Independiente e AFA são inspecionados durante investigação na Argentina
Um juiz argentino ordenou nesta quarta-feira inspeções nas sedes da Associação do Futebol Argentino (AFA), de um sindicato de jogadores e do Independiente como parte da investigação sobre Hugo Moyano, presidente do clube, suspeito de lavar dinheiro.
Encarregado do caso, o juiz federal Luis Antonio Armella, da cidade de Quilmes, busca coletar documentos e provas da suposta montagem de uma estrutura criminosa por Hugo Moyano, o sindicalista mais poderoso do país, e seu filho, Pablo Moyano, dirigente do Independiente e também acusado.
A Justiça investiga várias manobras de lavagem de dinheiro supostamente cometidas pelos Moyano e por outros diretores, como o secretário-geral do clube, Héctor Maldonado.
Armella tenta comprovar se, conforme denunciou a procuradora do caso, Silvian Cavallo, parte ou a totalidade do dinheiro da venda de vários jogadores ficou em um fideicomisso em Luxemburgo.
Em uma resolução judicial emitida no final de fevereiro, a procuradora os acusou de "montar uma estrutura destinada a cometer crimes e lavagem de dinheiro das formas mais variadas, entre elas a contratação dos serviços de uma empresa de turismo sobrefaturando as viagens da equipe".
Eles também são acusados de, supostamente, "extorquir empresas para terminar obras do Independiente e de promover a posterior lavagem de dinheiro" utilizando como intermediária a Aconra, uma empresa vinculada com a esposa de Hugo Moyano.
Já prestou depoimento à Justiça o líder da barra brava Pablo 'Bebote' Álvarez, detido desde 2017 acusado de integrar uma formação de quadrilha no clube.
Além de presidente do Independiente, Hugo Moyano é o líder do Sindicato de Caminhoneiros, o de maior capacidade de mobilização da Argentina e que é contrário ao governo de Mauricio Macri.
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