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Boca Juniors pede à Conmebol prazo maior para contestar defesa do River

Bola da final da Libertadores entre Boca Juniors e River Plate é retirada do estádio - Alejandro Pagni/AFP
Bola da final da Libertadores entre Boca Juniors e River Plate é retirada do estádio Imagem: Alejandro Pagni/AFP

Da EFE, em Assunção

29/11/2018 07h09

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) fixou para esta quinta-feira (29) o prazo para o Boca Juniors apresentar sua réplica à defesa apresentada pelo River Plate no conflito para definir o destino da final da Taça Libertadores.

O prazo para a contestação da defesa do River vencia hoje, mas os dirigentes de Boca solicitaram a ampliação do prazo.

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A partida da final das Libertadores deveria ter sido disputada no sábado passado, mas um ataque de torcedores contra o ônibus que levava os jogadores do Boca ao estádio Monumental provocou o adiamento do jogo. Inicialmente o duelo foi remarcado para o domingo, mas os visitantes se recusaram a jogar e chegaram inclusive a exigir ser proclamados campeões.

A Conmebol anunciou na terça-feira que o jogo decisivo será finalmente disputado fora da Argentina, em 8 ou 9 de dezembro, mas a entidade ainda espera o pronunciamento da Unidade Disciplinar diante das alegações documentadas e apresentadas pelas equipes.

O presidente de Boca Juniors, Daniel Angelici, disse que a equipe não jogará "nenhuma partida" e prometeu esgotar todas as vias dentro da Conmebol e até mesmo recorrer à Corte de Arbitragem Esportiva (CAS).

A cidade de Miami, as autoridades do Catar, cuja seleção foi convidada pela Conmebol à Copa América de 2019 no Brasil, e a capital paraguaia, Assunção, surgem como opções para receber o jogo da final da Libertadores, admitiram pouco depois da reunião fontes da entidade.

Nas últimas horas também foram oferecidas à Conmebol os estádios de Medellín e o Mineirão, em Belo Horizonte.