Ainda preso, jogador da Rússia pede perdão por agredir pessoas em bar
O atacante russo Aleksandr Kokorin, do Zenit São Petersburgo, que está preso desde outubro passado, escreveu uma carta, que foi divulgada nesta terça-feira, em que pede perdão pelas agressões a dois funcionários públicos e a um motorista, em um bar de Moscou.
"Sou Aleksandr Kokorin e quero me desculpar diante de torcedores, companheiros de equipe e comissão técnica. Porque falhei com eles e por não poder participar de treinos e partidas", escreveu o jogador, de 27 anos.
O atacante, que foi preso junto com o meia Pavel Mamaev, também com passagem pela seleção da Rússia e que atua no Krasnodar, admite que não deveria ter agido com violência, por ser "atleta e pessoa pública".
"Peço desculpas, não pude me controlar. Reconheço que a minha reação aos insultos a minha pessoa, ao meu irmão e aos presentes, foi excessiva, mas, depois da briga, me desculpei publicamente e estou disposto a compensar o prejuízo causado", afirmou.
A carta pública foi divulgada na véspera da audiência em que a pena de prisão preventiva aos jogadores pode ser prorrogada em mais dois meses.
"Aprendi totalmente a lição. A prisão ajuda a isso. Eu gostaria de sair em liberdade, praticar ativamente o esporte e dedicar todo meu tempo livre à minha família", garantiu Kokorin.
A imprensa local, no entanto, acusa que a carta é um truque dos advogados e outras pessoas ligadas ao atacante, mas, que não terá êxito, já que não é a primeira vez que ele se desculpa.
As publicações, inclusive, lembram o depoimento de testemunhas, que apontam os dois jogadores e seus acompanhantes como os responsáveis por começar a confusão no bar.
Kokorin e Mamaev foram indiciados pelos crimes de vandalismo e agressão, de acordo com o Código Penal da Rússia. Com isso, ambos podem ser condenados a penas de até sete anos de prisão.
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