Tite diz que Neymar tem tempo para se recuperar e disputar a Copa América

Rio de Janeiro, 22 abr (EFE).- O técnico Tite afirmou nesta segunda-feira que Neymar tem tempo suficiente para se recuperar da lesão que sofreu no início do ano e disputar a Copa América.

O comandante da seleção brasileira também disse que está acompanhando de perto da recuperação de Vinícius Júnior, que rompeu os ligamentos do tornozelo direito em março deste ano.

"Neymar voltou no domingo e vamos torcer pela rápida evolução dele", disse Tite ao comentar o retorno do atacante ao Paris Saint-Germain ontem, após quase três meses fora dos gramados.

Tite comparou os 45 minutos que Neymar permaneceu em campo ontem pelo Campeonato Francês com o amistoso que o Brasil fez contra a Croácia antes da Copa do Mundo de 2018.

Na época, o Brasil estava a um mês da estreia no Mundial, e Neymar estava na fase final de recuperação de uma lesão no quinto metatarso do pé direito, que voltou a sentir no início deste ano.

"Mas agora há uma grande diferença. Há um tempo maior. Um tempo hábil de recuperação antes do início da Copa América. Consequentemente, há um tempo de recuperação melhor, e ele poderá estar na Copa América em um nível melhor do que esteve na Copa", comparou Tite.

O técnico da seleção também afirmou que a CBF está acompanhando e se esforçando para que todos os jogadores lesionados que podem ser convocados para o torneio se recuperem a tempo.

Um dos seguidos de perto é Vinícius Júnior, que chegou a ser convocado para os dois últimos amistosos da seleção, mas foi cortado depois da lesão sofrida com o Real Madrid na Liga dos Campeões.

"A CBF nos proporcionou uma grande estrutura para acompanhar não só Vinícius, mas também todos os demais jogadores. E é importante poder assistir não só aos seus jogos, mas também aos treinamentos. Vamos fazer isso", disse Tite ao ser perguntado sobre uma possível convocação do atacante, de apenas 18 anos, para a Copa América.

O jogador, revelado pelo Flamengo, voltou a treinar com os companheiros no Real Madrid na semana passada. EFE