Ministro admite que parte da seleção argentina terá que cumprir quarentena
O ministro do Turismo e do Esporte da Argentina, Matías Lammens, anunciou hoje que os jogadores da seleção de futebol do país que vierem de países com maior propagação do coronavírus terão que ficar em quarentena de 14 dias, em medida que afeta, entre outros, o atacante Lionel Messi.
"Qualquer cidadão argentino, mesmo que seja jogador de futebol, que vier desses países, terá que ficar isolado por 14 dias. Isso vale também para os jogadores", afirmou o titular da pasta, em entrevista à emissora local "TyC Sports".
O próprio ministro admitiu que, se os jogos contra Equador e Bolívia, pelas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022 forem mantidos, os convocados que atuam em países afetados pela pandemia do novo coronavírus não poderão atuar.
O governo argentino considera países com alta circulação do patógeno, que provoca a doença denominada Covid-19, a Europa, os Estados Unidos, além de China, Coreia do Sul, Japão e Irã.
Ontem, foi anunciada a lista de 23 jogadores convocados pelo técnico Lionel Scaloni, que atuam fora do futebol argentino - os jogadores locais serão chamados posteriormente. O único que não se enquadra nas restrições impostas pelas autoridades locais é o lateral-direito Renzo Saravia, do Inter.
Messi, do Barcelona, que ainda precisa cumprir uma partida de suspensão, é o principal nome na relação, que ainda conta com o zagueiro Nicolás Otamendi e o atacante Sergio Agüero, ambos do Manchester City, o atacante Paulo Dybala, da Juventus, entre outros.
A Argentina encarará o Equador no dia 26 de março, em casa, e cinco dias depois a Bolívia, atuando como visitante.
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