Fifa aprova plano de US$ 1,5 bilhão para que o futebol enfrente a Covid-19
O Conselho da entidade, de forma unânime, deu sinal verde para a iniciativa, que partiu da direção da Fifa e das confederações continentais. Anteriormente, as federações nacionais já tinham sido liberadas de pagamentos devidos e agora receberão ajuda.
Será encaminhada uma doação solidária de US$ 1 milhão (R$ 5,3 milhões) para cada país filiado à Fifa, além de US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões) adicionais que deverão ser aplicados no futebol feminino.
Cada confederação continental, por sua vez, receberá US$ 2 milhões (R$ 10,6 milhões), de acordo com o plano divulgado hoje.
Além disso, as entidades nacionais poderão pedir empréstimos sem juros, em valor que não ultrapasse 35% da receita anual auditada e que não seja maior que US$ 5 milhões (R$ 26,6 milhões).
Cada confederação continental, por sua vez, terá acesso a um empréstimo de até US$ 4 milhões (R$ 21,3 milhões).
Os valores recebidos poderão ser dirigidos para a comunidade futebolística em geral, dentro dos respectivos territórios, como clubes, jogadores, ligas e outros afetados pela pandemia da Covid-19.
A Fifa anunciou que fará controles rígidos sobre o uso do dinheiro, exigindo auditorias e dando condições claras de pagamento dos empréstimos, através de um comitê que será presidido pelo finlandês Olli Rehn, vice-presidente da Comissão de Governança da entidade e membro do Conselho de Governo do Banco Central Europeu.
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