Topo

Após confusão em São Paulo, Infantino faz apelo por diálogo sobre calendário

06/09/2021 18h34

Redação Central, 6 set (EFE).- O presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez um apelo nesta segunda-feira para que clubes, federações nacionais e continentais e governos sejam solidários para proteger a saúde e às seleções de futebol, ao convidar para um diálogo sobre o calendário internacional.

O dirigente se manifestou por meio de uma mensagem no início da Assembleia Geral da Associação Europeia de Clubes (ECA) e pediu unidade do futebol para enfrentar os desafios gerados pela pandemia da covid-19, como a suspensão do jogo entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022.

Além da situação sobre a partida, que foi suspensa, Infantino também se referiu aos recentes problemas para a cessão de convocados para a seleções da América do Sul.

"Estas situações que estamos vivendo nestes dias, com a liberação de jogadores nos mostram que temos que fazer algo. Proteger a saúde dos jogadores, proteger as seleções. Para fazer isso, precisamos que haja boa vontade da parte de todos", afirmou o presidente da Fifa.

"Esta janela de setembro não foi a ideal. Vamos tentar encontrar melhores condições para em outubro, novembro, no ano que vem, resolvermos essa situação particular", completou.

A partida entre Brasil e Argentina, marcada para acontecer na Neo Química Arena foi suspensa neste domingo por uma infração sanitária relacionada aos protocolos de combate à pandemia da Covid-19 cometida por quatro jogadores da seleção visitante.

"Peço a todos, clubes, federações e governos, que demonstrem solidariedade e não discriminem. Muito governos demonstraram, porque estamos respeitando em todo o mundo, de forma rígida, os protocolos de saúde. É nossa responsabilidade. E devemos dar esperanças aos países que sofrem e àquelas que só assistem os melhores jogadores quando atuam com suas seleções", afirmou Infantino.

O presidente da Fifa, além disso, disse que é preciso garantir também que as seleções respeitem as normas sanitárias dos países em que forem atuar.