Avião de Abramovich entra em lista dos EUA de aeronaves proibidas de voar
Washington, 18 mar (EFE).- Um avião particular do bilionário russo Roman Abramovich está na lista negra dos Estados Unidos de cerca de 100 aeronaves que teriam descumprido as restrições de voo impostas contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia.
Além do jato particular Gulfstream G650, que pertence ao ainda dono do Chelsea, a lista inclui cerca de 100 aeronaves comerciais Boeing das companhias aéreas russas Aeroflot, AirBridgeCargo, Aviastar, Nordwind e Utair, além da Blue Air, da Romênia, informou o Departamento de Comércio dos EUA nesta sexta-feira.
Em comunicado, o departamento indicou que esses aviões "voaram para a Rússia em aparente violação" das sanções e ameaçou com multas e penas de prisão aqueles que voarem com tais aeronaves sem autorização em qualquer lugar do mundo, incluindo a Rússia.
Na sequência da invasão russa da Ucrânia, iniciada no dia 24 de fevereiro, Washington fechou seu espaço aéreo para as companhias aéreas russas e ordenou que qualquer aeronave fabricada nos EUA deve solicitar uma licença para voar de ou para a Rússia.
O Departamento de Comércio afirmou que o carregamento de combustível, manutenção ou reparação destes aviões também está sujeito a sanções.
Embora Abramovich não faça parte da lista de oligarcas russos sancionados nos Estados Unidos, ele foi sancionado pelo governo do Reino Unido pela sua "estreita relação ao longo de décadas" com o presidente russo, Vladimir Putin.
Como resultado dessas sanções, que congelam os bens de Abramovich e o proíbem de entrar no Reino Unido, o bilionário russo colocou o Chelsea à venda.
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