Pandora Papers: Leila Pereira surge em lista como dona de offshore em paraíso fiscal
Conselheira e única candidata à presidência do Palmeiras, a empresária Leila Pereira tem registro em seu nome em uma offshore (empresa que tem transações feitas no exterior) no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas.
A informação foi divulgada junto à uma lista de acionistas publicada na noite de ontem, em ação colaborativa organizada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, que investigou diversas empresas do tipo a partir de documentos enviados por uma fonte anônima. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também está envolvido.
Leila é atual presidente da Crefisa, fundada em 1960 pelo seu marido, José Roberto Lamacchia. Ambos têm seus nomes como proprietários da offshore Koba Investors Limited, empresa criada em 2008 na região britânica.
Segundo as informações divulgadas pelo consórcio, ligado à jornais de todo o mundo - inclusive no Brasil -, a empresa estaria ativa até 2019, quando Leila e Lamacchia enviaram pedido de atualização do registro para a Trident, grupo provedor da criação da companhia.
Lamacchia teria assinado documento onde a Crefisa não é citada, mas sim uma outra empresa em nome do casal, a Sociedade Educacional das Américas S.A.
A investigação apontou também um formulário indicando que 95% da Koba Investors pertencem a Lamacchia, e os outros 5% à Leila.
Procurados por meio da assessoria da Crefisa, eles não responderam aos questionamentos do Metrópoles até o fechamento desta reportagem. O espaço está aberto a manifestações.
Além da palmeirense, Rubens Menin, dono da empresa MRV e investidor do Atlético/MG, é outro citado nas reportagens junto a familiares, donos do Banco Inter e da CNN Brasil, com quatro offshores e cerca de R$ 82,2 milhões - também contando com serviços da Trident Trust.
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