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VP se rende a Róger Guedes na esquerda e quer manter rodízio no Corinthians

Treinador dá razão a Róger Guedes, que repetiu preferir jogar pela esquerda após marcar três gols ontem (16) - Marcello Zambrana/AGIF
Treinador dá razão a Róger Guedes, que repetiu preferir jogar pela esquerda após marcar três gols ontem (16) Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Esporte News Mundo (redacao@esportenewsmundo.com.br)

16/04/2022 22h48

Pouco depois da vitória do Corinthians por 3 a 0 sobre o Avaí, ontem (16), o técnico Vítor Pereira deu razão a Róger Guedes e sugeriu usar o atacante mais vezes por ali ao invés de centralizado. Em entrevista coletiva, o português ainda repetiu a importância do rodízio no seu planejamento para a temporada.

"Liderar pessoas é entender as características de cada personalidade. Ele [Guedes] é o jogador que eu mais tenho conversado. Tem que saber levá-lo, tirar o melhor dele, falar ao coração e trazê-lo para o alinhamento que pretendemos. Antes tínhamos que jogar com ele como atacante, e eu expliquei a ele muitas vezes: 'sei que você gosta de jogar da esquerda para dentro, mas a equipe precisa de você de atacante'", começou o treinador.

Escalado na ponta esquerda, Guedes fez os três gols do Corinthians contra o Avaí. Saiu de campo dizendo que mostrou onde quer jogar, e de fato o treinador parece convencido.

"Ele estava desanimado porque não estava fazendo gols. Tenho que dar razão a ele: jogando pela esquerda, vai para dentro com o pé direito. Mas também temos o Willian, que gosta de jogar assim. Vamos ter que fazer essa gestão e acho que só assim é possível manter o nível", continuou Vitor Pereira, já em defesa de seu plano de rodar o elenco e mudar a escalação a cada jogo.

Desde que assumiu o comando do Corinthians, o português ainda não repetiu os 11 iniciais que colocou em campo nenhuma vez. E não deve acontecer na quarta-feira (20), contra a Portuguesa-RJ pela terceira fase da Copa do Brasil.

"É completamente impossível [manter um time fixo]. E com o tempo vou entendendo isso mais claramente: não é possível jogar 90 minutos na Libertadores e três dias depois jogar em alto nível de novo. Isso está claro. Temos que dar oportunidades aos mais jovens no sentido de os fazer ganhar maturidade, tranquilidade, confiança em seu jogo para que sejam soluções", argumentou o técnico, sem deixar dúvidas sobre sua decisão. "Prefiro baixar um pouco a qualidade para manter a equipe viva."

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