Presidente da F1 vai à Colômbia e estuda colocar Barranquilla no calendário
Na última segunda-feira (31), o presidente da Fórmula 1, Stefano Domenicali, visitou a Colômbia e se encontrou com alguns representantes do país para avaliar a possibilidade de uma possível corrida em Barranquilla ser acrescentada ao calendário nos próximos anos.
A chegada de Stefano Domenicali na Colômbia foi divulgada pelo jornal 'El Heraldo'. O presidente da F1 estava acompanhado do agente de Fernando Alonso, Luís Garcia Abad, e de mais alguns promotores do GP do México.
Há alguns meses, o prefeito de Barranquilla, Jaime Pumarejo, comentou sobre as negociações para a cidade receber uma corrida da F1, que já teria até nome: o GP do Caribe. A etapa seria disputada em um circuito de rua com capacidade para receber cerca de 120 mil pessoas por dia.
"Está avançando favoravelmente, mas ainda há muito pano para cortar. É uma possibilidade real, palpável. É um projeto financeiramente sustentável que traz investimentos para a cidade por ser promovido pela iniciativa privada", disse o prefeito.
Caso realmente aconteça, o prefeito de Barranquilla disse, que quando assinado, o contrato teria início em 2024 ou 2025 e seria válido por 10 anos. Uma corrida da categoria seria muito bom para a cidade, segundo Pumarejo, já geraria mais empregos e impulsionaria o turismo na região.
"A proposta é que o evento se pague sozinho. Os empreendimentos imobiliários adjacentes vão ter uma valorização importante, os espaços públicos gerados ao redor precisam sair dessa valorização, desse maior valor gerado por esses empreendimentos imobiliários", completou.
O prefeito também comentou sobre onde a corrida aconteceria. Neste momento eles têm dois planos, ambos nas ruas da cidade colombiana.
"Em um deles, o rio é o principal protagonista, mas ambos estão dentro da região metropolitana".
Caso o projeto vá para frente, a Colômbia seria o quarto país da América Latina a receber um GP da Fórmula 1. Hoje no atual grid, México e Brasil representam a região no Mundial. A Argentina fez parte do calendário e também foi o primeiro país sul-americano a sediar uma corrida da F1, na temporada de 1953. A última aparição do país foi em 1998, em Buenos Aires.
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