Daniel Alves responde críticas por convocação: 'Se tiver que tocar pandeiro, serei o melhor'
Como de praxe, um jogador e o técnico Tite concedem entrevista um dia antes da partida da Copa do Mundo. Desta vez, foi Daniel Alves que falou com a imprensa nesta quinta-feira. O lateral-direito, de 39 anos, comentou sobre sua convocação para Seleção Brasileira, que foi bastante questionada pelos brasileiros e respondeu às críticas.
- Nosso time necessitava de melhor defesa, e eu tenho melhor ataque. O plano é saber como jogo seu time, o que vai demandar do seu serviço, e estou a serviço da Seleção. Se tiver que tocar pandeiro eu vou ser o melhor pandeirista que você verá. A minha missão é também ser importante, independente se estou jogando mais ou menos. Sei o meu momento, sei o que entrego e sei que outros jogadores podem estar num melhor momento para executar o que for pedido. Eu sei o que posso entregar e, por isso, estou aqui - destacou.
Ainda sobre os questionamentos, Daniel Alves ressaltou que jogar uma Copa do Mundo ou estar na Seleção Brasileira não depende em estar no melhor momento.
- A vida me ensinou que quando você coloca sua mente naquilo que você quer, quando você colocar trabalho, dedicação, proceder, ela te leva a lugares inimagináveis. É o que está acontecendo agora. Essa viagem é única e isso que fiz em todo esses tempo de 16 anos em prol da seleção brasileira. A vida sempre premia aqueles que amam o que fazem e se entregam de corpo e alma na sua missão. Estou colhendo o que plantei nesses 16 anos. É normal que as pessoas contestem pela idade, por não estar no melhor momento, mas a Seleção e a Copa não é somente estar no melhor momento no clube. É estar no melhor momento dentro da Seleção. E isso que procurei fazer desde 2003, quando cheguei à Seleção pela primeira vez.
O lateral-direito comentou sobre também atuar pela Seleção Brasileira com 39 anos de idade. O jogador mais experiente do grupo, será o detentor da braçadeira diante o Camarões, nesta sexta-feira, às 16h, pela terceira rodada do grupo G.
- O que importa é representar seu país numa competição tão grandiosa quanto a Copa, para mim é motivo de orgulho. São muitos anos de história e poder encerrar esse ciclo jogando uma Copa do Mundo é uma satisfação muito grande.
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Preparação
- Quando eles estiveram no México eu não estava nas minhas melhores condições, e criamos uma confiança para falar a verdade. Eles viram isso e decidiram não me chamar por isso. Eu preciso estar no meu melhor momento para estar na Seleção. Eu falei o seguinte: “Dá a missão e eu executo”. Se tem uma coisa que eu faço bem na vida é executar bem uma missão. Quando eles voltaram eu estava preparado. Não consigo falhar depois de tanta história juntos, e a minha eu conquistei.
Dar entrevista com questionamentos
- Dar entrevista não é difícil, porque tenho as respostas das possíveis perguntas muito bem definidas. Sempre me preparo para aquelas que não estou preparado no momento, estudo muito para dar respostas objetivas, sem me esquivar. O mais difícil nesse processo foram os últimos quatro meses, uma luta árdua para estar aqui, entrevista é fácil.
Na sua conta
Historicamente ne Seleção alguém teve que pagar a conta. Se eu estivesse no Barcelona dificilmente esse debate aconteceria. Eles errara, porque foram colocar na conta de quem mais tem argumentos para pagar. Me incomoda, mas não me afeta. Não sou masoquista, não quero que as pessoas falem de mim sem ao menos saber da minha dedicação. É fácil para elas fazerem isso, por isso é fácil pra mim aceitar ou não… Prefiro ir por outro caminho, que é entregar meu melhor.
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