Tite elogia ousadia ofensiva do Brasil e justifica escolhas por Militão e Danilo: 'Jogadores versáteis'
O Brasil contou com o quarteto ofensivo inspirado na goleada por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul e garantiu vaga nas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar. Após a partida, em entrevista coletiva, Tite exaltou as características dos homens de frente e falou sobre as escolhas por Eder Militão e Danilo, que atuaram nas laterais.
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– Como falamos do aspecto ofensivo? A ousadia ofensiva que essa equipe tem. Ela tem uma ousadia de finta, de lance individual, que é impressionante. Essa geração, que foi trabalhada por uma série de profissionais na base. Hoje recebi uma mensagem do Jardine falando do orgulho – disse o técnico brasileiro, que ainda completou:
– Gosto de citar o Amadeu, fez parte muito da construção do Vini. Eles trabalharam na base para a formação desses atletas, inclusive a formação moral. Esses profissionais que trabalharam anteriormente têm um valor muito grande, quero dividir essa alegria. É uma equipe equilibrada, que tem a consciência que deve ser equilibrada. Sabe que se um desequilíbrio acontecer, pode ser fatal.
O Brasil não tinha nem Alex Sandro, em recuperação, e Alex Telles, cortado por lesão, à disposição. Sem um lateral-esquerdo de ofício, Tite precisou deslocar Danilo para o setor e usar Eder Militão na direita. Durante a entrevista, o técnico brasileiro falou sobre as escolhas.
– As opções foram por jogadores versáteis, que jogam em duas, três funções. O Danilo jogou e joga bastante na esquerda, ou com três zagueiros ou como lateral. Convocamos jogadores com essa versatilidade.
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Agora, o Brasil volta a campo na próxima sexta-feira (09), contra a Croácia, às 12h (horário de Brasília), no Estádio Cidade da Educação, pelas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar.
Confira outros trechos da coletiva de Tite:
Torcida brasileira
– É um sentimento de gratidão. Talvez essa é a palavra que posso encontrar. A exposição é bastante dura, mas a torcida, que você está representando, quando vem com apoio, acreditando, fortalece. O Neymar foi exemplo disso. Nosso respeito e consideração para vocês que nos passam esse carinho.
Alex Sandro
– A certeza deles eu só tive depois do último treino. No final ele já estava liberado pelo departamento médico. Reunimos com o Ricardo Rosa, que o conhece, vamos fazer a primeira parte. Fui fazendo normal, aí falei, se você só olhar para mim ou nem falar nada, vai para o jogo. Aí comecei a rir. A gente ia com ele no jogo até onde ele pudesse. Ele foi um pouquinho a mais para buscar ritmo, mas também segurar porque temos outro jogo no processo de recuperação.
Dança com Richarlison
– A gente tenta se adaptar ao grupo, eles são muito jovens, e eu tento me adaptar a linguagem deles. Eles dançam, brincam. Falei que se fizer, pode vir que eu vou dançar. Mas tenho muitos cuidados. Sempre tem os maldosos que vão entender como desrespeito. Eu falei para os atletas me esconderem um pouco, sei da visibilidade. Não queria que tivesse outra interpretação a não ser pela alegria do gol, do resultado, do desempenho, mas não desrespeito pelo adversário ou ao Paulo Bento, que tenho respeito muito grande.
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