Taison detona presidente do Internacional após saída e desabafa: 'Mágoa muito grande'
No último sábado (07), o Internacional anunciou a rescisão com o meia-atacante Taison. Com contrato até abril, o jogador encaminhou acertou com o PAOK, da Grécia, e antecipou o fim do vínculo para se apresentar ao novo clube. A saída do Colorado, no entanto, deixou mágoas no ex-camisa 7.
"Eu não quero ver ele (Alessandro Barcellos) nem pintado de ouro na minha frente. Eu tinha um bom salário, um bom contrato no Shakhtar e ele me ligava todo dia para eu vir. Aí eu rescindo, deixo um caminhão de dinheiro lá, para chegar aqui e eles fazerem isso comigo. Mano, eu vivi, eu era um torcedor dentro do campo. O que eu mais queria esse ano era ser campeão. Eu falei pros caras, se quiserem baixar meu salário, baixam de boa. Eu vou brigar para ser o titular. Só que eles não quiseram e eu também não vou ficar me rebaixando tanto", argumentou Taison.
Além das negociações não terem avançado, outro ponto negativo revelado por Taison, para a saída, é o trato com os funcionários internamente. De acordo com os jogadores, a diretoria não pagou premiações para outros membros do clube, como roupeiros, e os próprios jogadores fizeram isso por conta própria.
"Eu saí de lá e pedi para eles cuidarem dos roupeiros e dos massagistas. Seu Gentil, que é roupeiro, está lá há 40 anos. Os caras não tiveram nem um centavo de premiação. Quem deu a premiação foram nós, jogadores. Eu que tirei do meu salário para dar. Se eu falar, as pessoas não vão acreditar no que eles fazem", disparou Taison.
Para finalizar, Taison falou sobre um dos momentos mais polêmicos da história recente do Internacional. Sem receber direito de imagem por três meses, os jogadores do Internacional realizaram uma greve e se recusaram a treinar no turno da manhã. O camisa 7, então, foi apontado como um dos líderes do "motim", pela imprensa e torcida, o que o magoou. Para piorar, na coletiva após o ocorrido, Alessandro Barcellos não defendeu o jogador, que afirma ter virado alvo de duras críticas.
"Botaram tudo no meu. Eram 33 jogadores sentados no vestiário dizendo que não iam treinar e sobrou pro Taison. O presidente não teve coragem de dizer na coletiva que não fui eu. Os caras me batendo igual criança. Parecia que eu fiz aquilo. Estou com uma mágoa muito grande, mas quando eu estiver treinando com 3 graus, já passa", finalizou Taison, confirmando que está indo para a Europa.
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