Ítalo Ferreira e Yago Dora fazem final brasileira em Saquarema
Nas semifinais da etapa de Saquarema do circuito mundial de surfe da WSL, Ítalo Ferreira dropou duas ondas mágicas e vai para a final no Rio de Janeiro. O campeão olímpico soube escolher, sobretudo, os melhores momentos para pegar suas ondas contra Griffin Collapinto. Para dobrar a alegria da torcida brasileira, Yago Dora fez bonito contra Jordy Smith e colocou mais um brasileiro na decisão. No feminino, Tati Weston-Webb não resistiu e perdeu para Sawyer Lindblad.
Assim, Ítalo bateu o norte-americano Griffin Colapinto com a soma de 9,00, de sua segunda tentativa, com 7,60, da terceira. Em uma das ondas, Ítalo encaixou um 360º aéreo perfeito, que colocou bastante pressão no adversário. Logo após, fechou com 16,60 contra 14,27 para o brasileiro, que vai à segunda final em 2024, após vencer no Taiti.
Além disso, a derrota impediu o californiano de somar mais pontos na corrida do Finals. Colapinto já subiu para segundo com a vitória diante de Gabriel Medina nas quartas de final, passando o australiano Jack Robinson. Por outro lado, Ítalo subiu para para 5º na corrida e seria o único brasileiro entre os finalistas, caso a corrida terminasse nesse estágio.
Mais Brasil na final
Então, a segunda semifinal começou com Yago Dora dropando uma boa onda e anotou 7,83. Contudo, o sul-africano devolveu com um 8,40. A partir da sexta onda que Yago dropou para registrar notas, a bateria pendeu para o brasileiro. Um aéreo que rendeu 7,97, mas não foi o bastante para o atleta nacional que defende o título da etapa. Em sua oitava tentativa, anotou nada menos do que 9,33 para desmoralizar qualquer tentativa de recuperação.
Desse modo, Yago fechou a bateria com 17,30 contra 14,23 de Jordy Smith. A vitória faz com que os dois brasileiros lutem pela quinta colocação na corrida do Finals, deixando o sul-africano com a sétima posição. Yago também saltou duas colocações com a vitória, é o sexto. Gabriel Medina ficou com a oitava colocação, com o resultado das quartas, porém ainda tem possibilidades em Fiji.
Valeu, Tati!
Na primeira semifinal feminina, não deu para o Brasil. Assim, Tati Weston-Webb não repetiu o bom surfe das quartas e ficou pelo caminho contra a norte-americana Sawyer Lindblad. A brasileira somou 4,16 e sua adversária 8,94. Tati repetiu as duas melhores campanhas em casa, quando parou nas semifinais em 2018 e 2022.
Para efeitos de ranking, a surfista do Brasil fica com a sétima colocação, torcendo contra sua algoz na final da etapa carioca. Ela conta com a vitória de Caitlin Simmers, líder do ranking, para manter sua colocação.
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