Guia do tiro com arco na Paralimpíada: agenda, chances e história

Tiro com arco nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024[event_list title="AGENDA DO BRASIL" team="0" league="223877" season="235821" venue="0" status="default" format="default" date="0" date_from="default" date_to="default" date_past="" date_future="" date_relative="0" day="" number="500" order="default" columns="event,teams,time" show_all_events_link="0" align="none"]

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Chances do Brasil

O Brasil ainda busca sua primeira medalha no tiro com arco na história dos Jogos Paralímpicos. O melhor resultado aconteceu com Luciano Rezende, que ficou em quarto lugar no recurvo masculino open na Rio-2016.

Em Paris-2024, Luciano Rezende estará presente ao lado de outros quatro atletas: Juliana Cristina da Silva (W1 feminino), Eugênio Franco (W1 masculino), Jane Karla (Composto feminino) e Reinaldo Charão (composto masculino).

As maiores esperanças do tiro com arco brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 estão depositadas em Jane Karla. Ano passado, ela conquistou três medalhas no Mundial disputado na República Tcheca. Ela foi bronze no arco composto e ainda foi prata com Reinaldo Charão na equipe mista e com Helena Nunes na equipe feminina.

Em Paris-2024, Jane Karla tem chance de brigar por duas medalhas. Como é a única classificada no feminino do arco composto, só poderá disputar a prova mista por equipes. Ela será parceira de Reinaldo Charão, com quem foi prata no Mundial.

Quadro de medalhas do tiro com arco nos Jogos Paralímpicos

O tiro com arco paralímpico

O tiro com arco paralímpico pode ser disputado por pessoas com amputações, paraplégicos e tetraplégicos, paralisia cerebral, doenças disfuncionais e progressivas, como a atrofia muscular e
escleroses, com disfunções nas articulações, problemas na coluna e múltiplas deficiências.

Além das provas individuais, a modalidade ainda conta com a disputa por equipes, com três arqueiros em cada time. As regras do tiro com arco paralímpico são as mesmas do esporte olímpico. Os participantes têm como objetivo acertar as flechas o mais perto possível do centro do alvo, que fica colocado a uma distância de 70m e tem 1,22m de diâmetro, formado por dez círculos concêntricos. O mais externo vale um ponto, e o central, dez. Quanto mais próxima do círculo central estiver a flecha, maior a pontuação obtida.

A estreia do Brasil na modalidade na história dos Jogos aconteceu em Heidelberg-1972. Em Paris 2024, será a quarta participação brasileira no tiro com arco.

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No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco (CBTArco) e, internacionalmente, a World Archery (Federação Mundial de Tiro com Arco).

CLASSIFICAÇÃO ESPORTIVA

No tiro com arco, os atletas se dividem em três grupos de classes, que se diferenciam pelas capacidades do atleta de ficar em pé e/ou de locomoção nos braços e tronco: W1 e W2, OPEN (Arco recurvo e composto) e V1, V2 e V3.

W1 e W2 - Para atletas com deficiências graves, em três ou quatro membros (braços e nas pernas).

OPEN (Arco recurvo e composto) - Para atletas com deficiência em um membro (superior ou inferior) ou ainda em dois membros (inferiores ou superior e inferior do mesmo lado).

V1, V2 e V3 - Para atletas com deficiência visual (porém, não integram o programa dos Jogos Parapan-Americanos)

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