Beth Gomes e Gabriel Araújo serão os porta-bandeiras do Brasil

Dupla definida! O Brasil divulgou os nomes escolhidos para serem porta-bandeira do país na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, foram os atletas anunciados na noite desta segunda-feira (26), durante a exibição do Jornal Nacional, da TV Globo.

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A cerimônia ocorrerá na próxima quarta-feira (28), às 15h (horário de Brasília), e marcará o início da 17ª edição dos Jogos Paralímpicos de Verão. "Receber a notícia (para ser porta-bandeira) foi uma emoção muito grande. Isso representa muito a minha vida dentro do esporte, aos quase 30 anos no esporte paralímpico. Vou levar comigo para o resto da vida, poder representar todos nós brasileiros que estarão competindo, desde dos atletas, a equipe multidisciplinar até os treinadores", falou Beth.

"É uma honra máxima ter a oportunidade de estar em uma Paralimpíada, de estar em uma abertura e carregar a bandeira. Vou realizar mais um sonho na minha vida, que é representar os atletas e representar toda a nação em um momento tão mágico e único onde poucos e grandes atletas tiveram essa oportunidade", contou Gabriel.

Carreiras dos porta-bandeiras

Nascida em Santos-SP no dia 15 de janeiro de 1965, Elizabeth Gomes era jogadora de vôlei até 1993, quando foi diagnosticada com esclerose múltipla. Após descobrir a doença, ela conheceu o basquete em cadeira de rodas na sua cidade natal. Depois, migrou para o atletismo, que era disputado no mesmo local de treinamento.

Hoje em dia, Beth Gomes se sagrou campeã paralímpica nos Jogos de Tóquio-2020 na prova do lançamento do disco, além de possuir seis medalhas em Campeonatos Mundiais, entre disputas do arremesso de peso, lançamento do dardo e disco (quatro ouros, uma prata e um bronze). Ela é recordista mundial no disco pela classe F53 (atletas que competem sentados), com a marca de 18,45m.

Gabriel Araújo, por sua vez, é natural de Santa Luzia-MG e tem apenas 22 anos de idade. Ele tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. O jovem conheceu a natação por conta de um professor de Educação Física da escola onde estudava, na época dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG).

Mesmo com a pouca idade, Gabrielzinho, como é mais conhecido, possui um currículo de conquistas extenso. Primeiramente, em Tóquio-2020, ele levou a medalha de ouro nas provas dos 200m livre e 50m costas e a prata nos 100m costas, todos pela classe S2 (para nadadores com deficiência física severa). Em Mundiais, ele possui seis títulos nas mesmas disputas, conquistados nas edições de 2022 e 2023. Por fim, Gabriel Araújo foi um dos grandes destaques do Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no ano passado, com cinco ouros.

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