Duda Oliveira encara favoritismo sem pressão: "Batalhamos muito"

Paris - O vôlei sentado feminino tem um objetivo muito claro em Paris-2024: ser campeão paralímpico. Após dois bronzes, na Rio-2016 e Tóquio-2020, as brasileiras conquistaram o título mundial em 2022 e fizeram ciclo de Paris-2024 com os melhores resultados da história da modalidade. Edwarda Oliveira, que esteva em todas as conquistas, espera que o time chegue a uma final paralímpica inédita. A estreia do Brasil é no dia 29, contra Ruanda.

"A gente vem de um ouro no campeonato mundial, onde a gente encara como uma competição ainda mais difícil pelo mundo inteiro estar presente. Então chegamos como favoritas, queremos mudar a cor da medalha e vamos em busca dela", falou confiante a paranaense em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia. Além do título mundial, o Brasil também levou bronze na Copa do Mundo de 2023, mostrando que está entre as melhores do planeta no vôlei sentado feminino.

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Favoritismo não é pressão, é orgulho

Alguns atletas não encaram bem a pressão de chegar num megaevento como campeão mundial da modalidade. Porém, não é o caso de Duda, que acredita que o título de 2022 fortaleceu o time para os Jogos Paralímpicos. "Não sinto pressão, eu sinto muito orgulho, porque a gente batalhou muito para podermos chegar nesse nível. Já passamos por muita coisa, de chegar a rasgar calça no treino por não termos o uniforme adequado, então chegar como favorito é a realização de um sonho", explicou a jogadora.

Estreia contra Ruanda

As brasileiras abrem os trabalhos do vôlei sentado contra Ruanda nesta quinta-feira, 29, às 7h (horário de Brasília). No Grupo B, além das adversárias da estreia, ainda encaram o Canadá no dia 31 e Eslovênia no dia 2 de setembro. Já no masculino, o Brasil estreia no dia 30 de agosto contra a Alemanha pelo Grupo B, que também conta com Irã e Ucrânia.