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Ferrer vence Almagro e é bicampeão do Aberto do México

27/02/2011 13h18

ACAPULCO (Reuters) - O espanhol David Ferrer, número seis do mundo, conseguiu no sábado manter o título do Aberto do México, em Acapulco, ao derrotar seu compatriota Nicolás Almagro por 7-6 (4), 6-7 (2) e 6-2.

Ferrer repetiu o título que havia conquistado em 2010 ao vencer o também espanhol Juan Carlos Ferrero.

"Para mim este torneio é muito especial e ganhá-lo pela segunda vez creio que tem um grande mérito, estou muito feliz por jogar aqui e ganhar duas vezes, é um dos meus torneios favoritos", disse Ferrer à ESPN.

Os primeiros dois sets da partida, que durou cerca de três horas, tiveram que ser definidos no tiebreak, mas no terceiro Ferrer aproveitou o cansaço de Almagro para conseguir a vitória, quebrando a sequência de 13 vitórias seguidas de seu rival.

"Nico vinha de conquistar dois torneios seguidos (Brasil e Argentina) e isso fisicamente cansa. Desejo a ele tudo de melhor, logo será um dos 'top ten'", acrescentou Ferrer.

Ferrer e Almagro demonstraram por que eram os favoritos a vencer o torneio, presenteando o público com belas jogadas que foram muito aplaudidas.

"Espero voltar, pois posso levar o terceiro título", disse Almagro, que conquistou o Aberto do México em 2008 e 2009.

Antes de entregar os prêmios, Raúl Zurutuza, diretor do torneio, informou de que a organização assinou um acordo com as autoridades para que o torneio seja disputado em Acapulco durante os próximos 14 anos.

"Vocês, o público que veio ao estádio, mandaram a melhor mensagem que poderíamos enviar ao mundo, de que no México tenhamos eventos internacionais nos quais todos podem vir em paz e conviver durante muitos anos(...) Nos vemos no próximo ano", disse Zurutuza.

Na semana anterior ao início do torneio, a cidade de Acapulco se viu afetada por vários atos de violência relacionados com o narcotráfico, que causou mais de 34.000 mortes no México desde o final de 2006, quando o presidente Felipe Calderón assumiu o cargo e organizou operações conjuntas entre militares e polícias para combater os cartéis de drogas.