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Por falsificação de identidade, jogador peruano sub-20 pode ser preso por até dez anos

Max Barrios, do Peru, em ação durante o Sul-Americano sub-20, na Argentina - AP Photo/Marcos Garcia
Max Barrios, do Peru, em ação durante o Sul-Americano sub-20, na Argentina Imagem: AP Photo/Marcos Garcia

Da Reuters

Em Lima (Peru)

29/01/2013 13h53

O jogador peruano de futebol Max Barrios, que na verdade seria um equatoriano de 25 anos de idade, e que por conta dessa denúncia deixou a seleção do Peru que disputava o Sul-Americano sub-20, pode ser enviado para a prisão se for provado que ele falsificou sua identidade.

"Se (o crime) for provado, o suposto peruano poderia ir para a prisão por sete a 10 anos", informou o promotor nacional José Peláez ao canal de televisão TV Peru Noticias na noite de segunda-feira, ao confirmar que Barrios estava sob investigação.

Peláez acrescentou que o suposto pai do jogador, o ex-jogador peruano Angel "Maradona" Barrios, também está sendo investigado como cúmplice.

O escândalo veio à tona quando o Peru enfrentou o Equador no início deste mês durante o campeonato Sub-20 na região andina argentina de Cuyo.

A mídia informou que os membros do lado do Equador disseram que haviam visto o jogador atuar em seu país e que seu nome não era Barrios.

Eles disseram que ele foi identificado por um membro do Congresso do seu país como Juan Carlos Espinoza Mercado, um equatoriano de 25 anos de idade.

Barrios, cujo documento de identidade agora anulado afirma que ele nasceu em Sullana, no norte do Peru, entrou no time da primeira divisão peruana Juan Aurich há um ano na categoria júnior.

Com alegados 17 anos de idade, supostamente nascido em 1995, ele foi escolhido para a equipe peruana Sub-20 para o Campeonato Sul-Americano, do qual os quatro principais países qualificam-se para a Copa do Mundo Sub-20 na Turquia no final deste ano.