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Reservas do Comitê Olímpico Internacional chegam perto de US$ 1 bi

Presidente do COI, Jacques Rogge, discursa no anúncio da sede das Olimpíadas de 2020 - Ian Walton/Getty Images
Presidente do COI, Jacques Rogge, discursa no anúncio da sede das Olimpíadas de 2020 Imagem: Ian Walton/Getty Images

Das agências internacionais

Em Buenos Aires (Argentina)

08/09/2013 11h37

As reservas financeiras do Comitê Olímpico Internacional (COI) ficaram perto da marca de US$ 1 bilhão em 2012. Quando o presidente da entidade, Jacques Rogge, que está de saída do cargo, assumiu, há 12 anos, esse montante estava na casa de US$ 105 milhões.

As informações foram dadas pelo próprio Rogge neste domingo, em sessão do COI. Rogge, que substituiu o espanhol Juan Antonio Samaranch, deixará o cargo na terça-feira.

Ele disse que as finanças do COI melhoraram por conta dos acordos de direitos de transmissão dos jogos e dos patrocínios. "Nossas reservas cresceram de US$ 105 milhões em 31 de dezembro de 2001 para US$ 901 milhões em 31 de dezembro de 2012", afirmou ele durante sessão do COI na capital argentina.

Rogge tem buscado aumentar as reservas do COI durante a sua presidência, principalmente depois da crise econômica de 2008, com o objetivo de assegurar a existência da organização caso haja o cancelamento de algum dos Jogos ou um evento inesperado.

"Essa reserva assegura a continuidade do COI mesmo se houver uma grande crise nos Jogos", disse.

Ele afirmou que direitos de transmissão para o período 2014-16 já atingiram US$ 4 bilhões, e ainda há territórios com acordos para serem finalizados. Os direitos para o período 2002-04 renderam praticamente a metade disso.

"O mercado de direitos de TV é claramente muito sólido, e nós obviamente não estamos sofrendo com a queda do rendimento das TVs, como muitos previram", afirmou Rogge.