Topo

Blatter defende o Qatar e diz que críticas são injustas

Joseph Blatter mantém-se no cargo máximo da Fifa desde junho de 1998, quando sucedeu João Havelange - AP Photo/Keystone/Jean-Christophe Bott
Joseph Blatter mantém-se no cargo máximo da Fifa desde junho de 1998, quando sucedeu João Havelange Imagem: AP Photo/Keystone/Jean-Christophe Bott

Patrick Johnston (Reuters), em Kuala Lumpur

26/11/2013 13h41

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, defendeu nesta terça-feira o Qatar, país-sede da Copa do Mundo de 2022, e disse que as críticas da mídia europeia ao pequeno país do Golfo Pérsico são injustas.

O Qatar tem sido cercado por problemas, com críticas da Anistia Internacional pelo tratamento dado no país aos trabalhadores imigrantes, enquanto a questão pendente se a Copa será durante o verão ou o inverno europeu continua a ser fonte de ansiedade para Blatter e os organizadores.

O sindicato internacional de jogadores FIFPro também tem feito críticas e pedido a Blatter para agir no caso do jogador francês que alega estar sendo impedido de deixar o Qatar por causa de uma disputa contratual com seu clube.

"Não é justo quando a mídia internacional, e especialmente a mídia europeia, foca sobre um país árabe na Ásia e o ataca, ataca, critica esse país. Nós o estamos defendendo", disse Blatters aos delegados presentes na cerimônia do Prêmio da Confederação Asiática de Futebol (CAF), em Kuala Lumpur.

"Nós o estamos defendendo. Tomamos uma decisão de jogar a Copa do Mundo no mundo árabe e nós tomamos a decisão de jogar no Qatar e vamos lá e jogar... em 2022 no Qatar."