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Nova regra de três motores da F1 veio para ficar, diz chefe da FIA

Jean Todt, presidente da FIA - Jean Marie Hervio / DPPI
Jean Todt, presidente da FIA Imagem: Jean Marie Hervio / DPPI

27/11/2017 12h09

Por Abhishek Takle

ABU DHABI (Reuters) - A entidade organizadora do campeonato de Fórmula 1 não vê um recuo no endurecimento das regras de motores, que o chefe da Red Bull, Christian Horner, classificou como "insanas".

O Grande Prêmio de Abu Dhabi de domingo encerrou uma temporada repleta de penalidades de grid de largada relacionadas a motores, e algumas equipes vêm questionando o sentido de diminuir de quatro para três o número de motores disponíveis para cada piloto.       

Também haverá 21 corridas em 2018, uma a mais do que este ano.

Mas o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, disse que as escuderias só têm a si mesmas para culpar.

"Não é algo novo, foi decidido anos atrás", disse o francês aos repórteres.

"Para mudar, para decidir 'agora vamos voltar para quatro motores', precisamos de unanimidade. E não temos uma unanimidade, por isso temos três motores", explicou.

A redução foi acertada quando os motores híbridos V6 turbo de 1,6 litro foram adotados em 2014 com ênfase no controle de custos e na eficiência energética.

Cada um deles tem seis elementos individuais, e o uso de peças além do limite permitido implica em penalidades pesadas.

A situação chegou a níveis farsescos depois do GP italiano de setembro, quando Lewis Hamilton, da Mercedes, que conquistou a pole position, foi o único piloto a largar da posição para a qual se classificou.

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