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Ausência de Fernandinho ajuda a explicar queda do Manchester City

Pep Guardiola, técnico do Manchester City, durante partida contra o Leicester Imagem: Carl Recine/Action Images via Reuters

27/12/2018 16h48

A campanha surpreendente do Manchester City de três derrotas em quatro jogos, a mais recente por 2 x 1 para o Leicester City na quarta-feira (26), tem sido amplamente associada a uma única causa: a ausência do volante Fernandinho.

Entretanto, embora a lesão do brasileiro tenha claramente atrapalhado o Manchester City a defender seu título na Premier League, dada a falta de qualquer substituto efetivo para fortalecer a defesa do time, os problemas do City vão muito além da perda de apenas um indivíduo, por mais influente que ele seja.

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As derrotas fora de casa contra Chelsea, Leicester e em casa para o Crystal Palace, com apenas uma vitória em casa, contra o Everton, limitando os danos, fizeram com que os campeões de Pep Guardiola caíssem da posição de líderes e favoritos para o terceiro lugar.

Agora, eles estão um ponto atrás do Tottenham e sete atrás do líder Liverpool, que visitará o estádio Etihad em 3 de janeiro.

O título da temporada passada foi baseado em notável consistência, em termos de resultados, claro, mas também de escalação inicial e abordagem.

Entretanto, embora as inevitáveis lesões adquiridas durante os jogos tenham atrapalhado pouco o City da última vez, nesta temporada Guardiola tem precisado lidar não apenas com a perda recente de Fernandinho, mas também de diversos importantes jogadores ao mesmo tempo.

David Silva perdeu os últimos cinco jogos do City antes de voltar contra o Leicester e sua importância para o estilo característico do time foi certamente destacada pelas recentes derrotas da equipe.

O que Fernandinho traz em termos de solidez, proteção defensiva e habilidade de impedir contra-ataques e segurar o ímpeto dos adversários, Silva iguala com a ligação essencial no curto e rápido jogo de passes que faz com que seja tão difícil se defender do City.

Silva não apenas entrega gols e assistências, mas extrai o melhor daqueles ao seu redor, especialmente de Leroy Sane e Raheem Sterling, que têm estado apagados nas últimas partidas.

Agora, a defesa não está mais sólida, o meio-campo perdeu elementos essenciais, e a linha de ataque não está operando nem perto de sua capacidade total.

"O que nós precisamos fazer é mudar a dinâmica para ganhar jogos. Nós somos capazes de fazer isso, mas eu preciso refletir, pensar sobre o que o time precisa e tentar ajudá-los", disse Guardiola.

"É isso que me ocupará nos próximos dias. Bons resultados são milagres para a mente e eu preciso ajudar os jogadores a voltar, mudar alguma coisa para tentar vencer novamente", completou.

O City visitará o Southampton no próximo domingo e, com o Tottenham e o Liverpool em ótima fase, não pode se dar ao luxo de outro tropeço se quiser evitar que um dezembro fraco se transforme em uma queda irreversível.

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