Wada admite que não estava pronta para lidar com escândalo de doping russo
O presidente da Agência Mundial Antidoping, Craig Reedie, disse nesta terça-feira que a escala e o tamanho do escândalo de doping na Rússia que eclodiu em 2015 sobrecarregaram sua organização na época.
Ao falar na Conferência Mundial sobre doping no esporte, Reedie, que está de saída do cargo, disse que o caso russo de doping que surgiu antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016 e teve o envolvimento de um grande número de atletas, treinadores e autoridades foi o maior desafio que a Wada enfrentou em seus 20 anos de existência.
"O pior caso de falha do sistema na minha época como presidente da Wada ou em todo o tempo do movimento antidoping é a Rússia", disse Reedie na conferência.
Ele declarou que o nível de trapaça era "sem precedentes", deixando a Wada sob crescente pressão para trabalhar para todos os atletas limpos, enquanto a agência antidoping russa (Rusada) foi declarada não conforme com as regras.
"O que (o escândalo) nos ensinou quando explodiu foi que não estávamos preparados para lidar com um programa de larga escala", disse Reedie.
A Rusada foi suspensa depois que o relatório da Wada de 2015 encontrou evidências de doping patrocinado pelo Estado no esporte russo, e o país foi barrado das Olimpíadas do Rio no ano seguinte.
A Wada obteve gradualmente acesso aos principais dados dos atletas russos no laboratório russo. Mas em setembro, a Wada disse que abriu novamente procedimentos de conformidade contra a Rusada após encontrar "inconsistências" no vasto banco de dados históricos de testes finalmente entregues em janeiro.
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