Lukaku sabia que lidaria com o racismo na Itália: "Estava preparado"
O atacante da Inter de Milão e da seleção belga Romelu Lukaku disse que previa ter que lidar com o racismo quando se transferiu para a Itália, no início da temporada e quer uma ação mais dura da Uefa, a entidade controladora do futebol europeu, para erradicar isso.
"Eu sabia que isso iria acontecer. Estava preparado porque conversei com outros jogadores sobre isso", disse o atacante em uma aparição rara diante da mídia em São Petersburgo hoje, véspera da partida da Bélgica nas eliminatórias da Euro 2020 contra a Rússia.
"A Uefa tem que agir para acabar com isso. Você pode segurar um quadro que diz 'Não ao Racismo', mas isso não faz sentido se nenhuma ação for tomada."
Lukaku foi alvo de cantos ofensivos da torcida local em Cagliari, em setembro, sua segunda partida na Itália, que ele condenou em um post na mídia social.
O racismo tem sido um problema de longa data no futebol italiano e as autoridades são criticadas por não agir com força suficiente.
"Mas estou me divertindo na Itália. As pessoas na rua são muito boas para mim e é nisso que quero me concentrar", disse Lukaku a repórteres.
Lukaku, cujo pai era do então Zaire (atual República Democrática do Congo), trocou o Manchester United pela Inter de Milão em agosto por uma taxa de transferência estimada em 80 milhões de euros.
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