Mais de 160 grupos pedem que COI cancele Jogos de Inverno de Pequim em 2022
Mais de 160 grupos de defesa dos direitos humanos entregaram uma carta conjunta ao chefe do Comitê Olímpico Internacional (COI) pedindo que reconsidere a escolha da China como sede dos Jogos de Inverno de 2022 devido ao histórico de direitos humanos de Pequim.
É o maior esforço coordenado após vários meses de apelos semelhantes de grupos de direitos individuais e ocorre no momento em que Pequim está enfrentando uma reação internacional cada vez maior devido a suas políticas, incluindo o tratamento de uigures em Xinjiang e novas leis de segurança em Hong Kong.
"O COI precisa reconhecer que o espírito olímpico e a reputação dos Jogos Olímpicos sofrerão ainda mais danos se o agravamento da crise dos direitos humanos, em todas as áreas sob o controle da China, for simplesmente ignorado", disse a carta, divulgada ontem.
A carta argumenta que o prestígio das Olimpíadas de Pequim 2008 encorajou o governo a tomar outras ações, incluindo programas visando os uigures de Xinjiang e outras políticas étnicas.
O Ministério das Relações Exteriores da China criticou a carta como uma tentativa de politizar o esporte.
Entre os signatários da carta estão grupos de direitos humanos uigures, tibetanos, de Hong Kong e da Mongólia baseados na Ásia, Europa, América do Norte, África e Austrália.
Em resposta a uma pergunta da Reuters sobre a carta, o COI disse que permanece neutro em questões políticas globais, e que atribuir os Jogos Olímpicos a um comitê nacional "não significa que o COI concorde com a estrutura política, circunstâncias sociais ou padrões de direitos humanos no país".
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