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Olimpíada terá R$ 4,6 bilhões em gastos contra coronavírus, diz organização

Pedestre caminha em frente a pôster da Olimpíada de Tóquio - Kim Kyung Hoon
Pedestre caminha em frente a pôster da Olimpíada de Tóquio Imagem: Kim Kyung Hoon

Por Ju-min Park e Antoni Slodkowski

22/12/2020 10h37

Os organizadores da Olimpíada de Tóquio anunciaram hoje que vão gastar 900 milhões de dólares (cerca de R$ 4,6 bilhões) em medidas para impedir a disseminação do coronavírus nos Jogos do próximo ano, ao divulgar o mais recente orçamento para a competição adiada.

Os organizadores repetiram a projeção de que o custo total do adiamento, incluindo as ações contra covid-19, será de cerca de 2,8 bilhões de dólares (R$ 14,4 bilhões), elevando o custo total da realização dos Jogos para cerca de 15,4 bilhões de dólares (R$ 79,2 bilhões).

"Queremos construir o melhor sistema possível, interagindo com as organizações relevantes de médicos e enfermeiros", disse o presidente-executivo da Olimpíada de Tóquio, Toshiro Muto, a repórteres.

"Ainda é um grande problema para nós garantir o máximo de equipe médica que esperamos quando nos deparamos com uma situação em que instituições médicas privadas estão em dificuldades de gerenciamento por causa do coronavírus", afirmou Muto.

Os organizadores tomaram a medida sem precedentes de adiar a Olimpíada em março devido à pandemia, e o governo do primeiro-ministro Yoshihide Suga, que declarou que sediará a Olimpíada "a qualquer custo", está avançando com os preparativos.

Antes mesmo do adiamento, os Jogos já haviam ultrapassado o orçamento inicial com quase 13 bilhões de dólares (R$ 66,8 bilhões) já gastos, segundo os organizadores.

As medidas contra covid-19 incluirão infraestrutura de teste de PCR e instalação de uma clínica, bem como ações em centros de processamento de alimentos e bebidas, mostrou o resumo do orçamento.

Alguns dos custos extras serão cobertos por patrocínio e seguro adicionais, disseram os organizadores neste mês.