Japão amplia estado de emergência e mais pessoas se opõem às Olimpíadas
O Japão ampliou o estado de emergência na área de Tóquio para mais sete prefeituras nesta quarta-feira, em meio a um aumento constante nos casos de covid-19, enquanto uma pesquisa da emissora pública NHK mostrou que a maioria das pessoas deseja que a Olimpíada seja cancelada ou adiada.
Os governantes de Osaka, Kyoto e outras prefeituras duramente atingidas pediram ao governo que anunciasse a emergência, o que dá às autoridades locais a base legal para conter a movimentação e os negócios.
O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, tem sido cauteloso em tomar medidas que prejudiquem a atividade econômica.
"A declaração do estado de emergência é um meio poderoso, baseado na lei, para combater a propagação de infecções, mas também impõe grandes restrições à vida das pessoas", disse Suga em entrevista coletiva. "Portanto, é necessária uma decisão muito cuidadosa do governo."
À medida que as infecções atingem níveis recordes, pesquisas de opinião mostram uma oposição cada vez maior à realização dos Jogos Olímpicos. Os casos de coronavírus no Japão chegaram a 300.000 na quarta-feira, com o número de mortos de 4.187, disse a NHK.
Em uma pesquisa no fim de semana da NHK, apenas 16% dos entrevistados disseram que os Jogos devem ocorrer — 11 pontos percentuais abaixo da pesquisa anterior no mês passado — enquanto 77% acham que o evento deveria ser cancelado ou adiado.
Os Jogos estão programados para 23 de julho a 8 de agosto.
As prefeituras a serem adicionadas ao estado de emergência a partir de quinta-feira são Osaka, Kyoto, Hyogo, Fukuoka, Aichi, Gifu e Tochigi.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.