Mudanças na Champions encontra resistência por distribuição de vagas extras
Planos de reformar a Champions League, expandindo a competição de 32 para 36 times e substituindo a tradicional fase de grupos, encontra resistência por causa da distribuição das quatro vagas extras.
O novo formato, marcado para estrear em 2024, não daria essas vagas para equipes na fases preliminares, mas as distribuiria de acordo com um método que ainda não foi acordado.
A European Leagues, entidade que reúne as competições domésticas do continente, realizará uma reunião extraordinária nesta sexta-feira para discutir os planos, após preocupações de que muita coisa seria dada aos grandes clubes e ligas.
A versão do plano sendo discutida pela Uefa prevê que uma vaga extra seja dada à liga francesa, enquanto as outras seriam distribuídas de acordo com os coeficientes do ranking de clubes da Uefa.
Fontes dizem que esse aspecto está causando preocupações entre representantes de fora da elite porque abriria a porta para que as ligas de Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália tivesse mais de quatro clubes no torneio.
O plano busca a substituição da fase de grupos, em que atualmente há oito chaves com quatro clubes, e cada time enfrenta três adversários dentro e fora de casa.
O formato frequentemente gera jogos que valem pouco porque os principais times se classificam com uma ou duas rodadas de antecedência.
A Uefa quer substitui-lo com um formato de liga em que 36 clubes jogariam contra 10 adversários diferentes e a classificação se daria por meio dessa tabela única.
As partidas serão baseadas em um sistema de seleção garantindo que cada clube enfrente aproximadamente o mesmo nível de partidas "difíceis" e "fáceis".
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