Sem vacina, sem Roland Garros para Djokovic, diz Ministério francês
Por Julien Pretot
PARIS (Reuters) - O tenista número um do mundo, Novak Djokovic, pode ser impedido de jogar no Aberto da França se as coisas permanecerem como estão agora depois que o Ministério dos Esportes da França afirmar nesta segunda-feira que não haveria isenção ao atleta da nova lei francesa sobre passaporte de vacina.
Djokovic, que não foi vacinado contra a Covid-19, foi deportado da Austrália no domingo antes do primeiro torneio de Grand Slam do ano, o Aberto da Austrália, após perder um processo judicial para que o cancelamento de seu visto fosse anulado.
A lei francesa sobre passaporte de vacinas, aprovada pelo Parlamento no domingo, exigirá que as pessoas tenham um certificado de vacinação para entrar em locais públicos, como restaurantes, cafés, cinemas e trens de longa distância.
"A regra é simples. O passaporte de vacina será imposto, assim que a lei for promulgada, nos estabelecimentos que já estavam sujeitos ao passaporte sanitário", disse o ministério.
"Isto se aplicará a todos que são espectadores ou esportistas profissionais. E isto até segunda ordem."
"Agora, no que diz respeito a Roland Garros, é em maio. A situação pode mudar até lá e esperamos que seja mais favorável. Veremos, mas claramente não há isenção."
O sérvio Djokovic, que foi impedido de buscar seu 21º título de um torneio de Grand Slam, um recorde masculino, no Aberto da Austrália, recusou-se a tomar a vacina contra a Covid e foi criticado por participar de eventos públicos no mês passado, após ter um teste positivo para o coronavírus.
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