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Polícia da Indonésia diz que 6 enfrentam acusações criminais por tumulto

Estádio Kanjuruhan, após confusão entre polícia e torcedores do Arema, na Indonésia. - Anadolu Agency/Anadolu Agency via Getty Images
Estádio Kanjuruhan, após confusão entre polícia e torcedores do Arema, na Indonésia. Imagem: Anadolu Agency/Anadolu Agency via Getty Images

06/10/2022 11h26

Seis pessoas, incluindo policiais e organizadores do jogo, enfrentam acusações criminais na Indonésia por um tumulto em jogo de futebol no fim de semana que deixou pelo menos 131 mortos, disse o chefe de polícia do país nesta quinta-feira.

O evento de sábado na região de Malang, em Java Oriental, foi um dos piores desastres esportivos do mundo, em que centenas de torcedores tentaram fugir de um tumulto no estádio e do disparo de gás lacrimogêneo pela polícia, levando a uma confusão agravada por várias saídas trancadas.

O chefe de polícia Listyo Sigit Prabowo disse em entrevista coletiva que os organizadores e a polícia estão entre os investigados, e mais pessoas podem ser acusadas.

Eles serão acusados de negligência criminosa causando morte, que acarreta uma sentença máxima de cinco anos de prisão se forem considerados culpados.

Os suspeitos incluem três policiais pelo uso de gás lacrimogêneo, o chefe do comitê organizador e o chefe de segurança do clube da casa Arema FC.

A polícia disse que os dirigentes do clube não cumpriram os requisitos de segurança e permitiram uma multidão maior do que a capacidade do estádio, enquanto os organizadores abandonaram as saídas.