Alemanha busca vitória contra a Espanha para evitar eliminação precoce
Por Karolos Grohmann
AL RAYYAN (Reuters) - A Alemanha poderá enfrentar a segunda eliminação consecutiva na primeira fase da Copa do Mundo quando encarar a Espanha no domingo, com o técnico Hansi Flick com trabalho extra para recuperar seus jogadores após a surpreendente derrota por 2 x 1 para o Japão na estreia pelo Grupo E do Mundial disputado no Catar.
Os tetracampeões sofreram sua eliminação mais precoce do torneio em mais de 80 anos na edição de 2018, quando caíram na primeira fase, e agora enfrentam um cenário semelhante no Catar.
Mantendo uma vantagem de 1 x 0 após um primeiro tempo dominante, a Alemanha desmoronou após o intervalo, permitindo ao Japão marcar duas vezes no final do jogo devido a uma série de erros individuais, incluindo do zagueiro Niklas Suele no segundo gol.
Embora a maior parte da discussão antes do primeiro jogo tenha se concentrado em se Flick escalaria um centroavante de ofício, como Niclas Fuellkrug, desde o início da partida, a defesa da Alemanha tem sido motivo de preocupação e os resultados recentes destacam a necessidade de melhorias imediatas.
A Alemanha sofreu seis gols nas últimas quatro partidas, mas agora precisa encontrar uma maneira de conter a Espanha, que marcou sete vezes contra a Costa Rica na estreia.
Os jogadores alemães, no entanto, não devem apenas processar sua primeira derrota para o Japão, mas também estão sendo criticados em casa por lidar com um caso envolvendo a braçadeira de capitão que defende a diversidade, depois que a Fifa ameaçou sanções se eles a usassem.
Depois de tantos anos como favorita, a Espanha entrou no torneio com uma carga mais leve sobre os ombros sob o comando do técnico Luís Enrique e já bateu recordes.
Gavi, de 18 anos, do Barcelona, tornou-se o jogador mais jovem do país em uma Copa do Mundo, e o mais jovem a marcar desde o craque brasileiro Pelé em 1958, após balançar as redes na vitória por 7 x 0 sobre a Costa Rica.
A Espanha não estava dentro de um pequeno grupo de favoritos antes do torneio, que incluía Brasil, Argentina e França, entre outros, mas a vitória sobre a Costa Rica aguçou o apetite por mais.
Quanto à escalação, Luís Enrique prometeu mudanças.
"Não sei quem vai jogar, mas com certeza não vamos repetir a escalação", afirmou. "Não vamos jogar sete jogos com os mesmos 11. Tenho certeza que vou mudar."
(Reportagem de Karolos Grohmann)
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