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Seleção brasileira tem qualidade suficiente para escalar duas equipes, diz Croácia

07/12/2022 13h41

Por Karolos Grohmann

DOHA (Reuters) - A seleção brasileira, adversária da Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo, esbanja qualidade e pode escalar dois times no torneio, mas, apesar do respeito que sente, o país dos Bálcãs pode jogar melhor do que fez até agora, disseram o zagueiro Dejan Lovren e o meio-campista Mateo Kovacic.

Os finalistas da Copa do Mundo de 2018, com o objetivo de chegar a duas semifinais consecutivas, têm uma montanha a escalar diante do favorito Brasil, que confirmou seu status com uma goleada de 4 x 1 nas oitavas de final diante da Coreia do Sul.

"O Brasil era o favorito antes do torneio. Eles têm dois times que podem jogar nesse nível", disse Lovren nesta quarta-feira. "Qualquer um de seus reservas pode entrar e causar um impacto instantâneo. Respeitamos todos e é assim que trabalhamos."

A Croácia, cujo técnico Zlatko Dalic descreveu o Brasil como "assustador", teve um caminho mais difícil até as quartas de final, precisando de pênaltis para eliminar o Japão após um empate de 1 x 1 em 120 minutos, mas a condição física não é problema.

"Mostramos que estamos em ótima forma física", disse Kovacic. "Trabalhamos muito durante esses jogos da Copa do Mundo. A seleção japonesa foi muito disciplinada e foi difícil derrubá-los."

"Mas mostramos muita forma física e acredito que podemos jogar ainda melhor."

O que será fundamental para a Croácia é conseguir manter a posse de bola contra os brasileiros, tarefa nada fácil diante dos comandados do técnico Tite. Depois da volta de Neymar e do lateral Danilo contra a Coreia do Sul, Tite também deverá contar com Alex Sandro para o jogo de sexta-feira.

Quanto às comemorações com danças do Brasil, o que alguns dizem ser desrespeitoso com o adversário, Lovren disse que não vê nenhum problema com elas.

"Honestamente, todos podem comemorar como quiserem. Não tenho problemas com isso", disse ele. "Não acho que seja desrespeitoso."

"Existe limite para tudo, mas o brasileiro já nasceu cantando e dançando e não tenho nenhum problema com isso."