Desafios geopolíticos se aproximam da WTA após vitória de Sabalenka na Austrália
Por Ian Ransom
MELBOURNE (Reuters) - A tão esperada confirmação de Aryna Sabalenka como campeã de Grand Slam na final do Aberto da Austrália foi um bálsamo bem-vindo para a WTA, no momento em que o circuito feminino busca superar uma perda de estrelas.
Mas desafios estão à frente, à medida que o circuito tem um cenário geopolítico complicado e um impasse de programação com o lucrativo mercado chinês.
Depois de anos lutando contra os nervos no maior palco do tênis, a vitória em três sets de Sabalenka, de 24 anos, sobre a campeã de Wimbledon Elena Rybakina na final em Melbourne Park deu à bielorrussa seu primeiro título de Grand Slam.
Agora número dois do mundo e ostentando um dos jogos mais poderosos do tênis feminino, ela surge como uma grande ameaça para a polonesa líder do ranking Iga Swiatek, a quem derrotou no WTA Finals.
As esperanças de Sabalenka de agitar o tênis feminino podem ser tiradas de suas mãos em Wimbledon, no entanto, se as jogadoras russas e bielorrussas continuarem banidas do Grand Slam na quadra de grama.
Sabalenka, junto com todos os jogadores russos e bielorrussos, ficou de fora de Wimbledon no ano passado depois que os organizadores os excluíram controversamente como consequência da invasão russa da Ucrânia, que Moscou chama de "operação especial".
Com o conflito na Ucrânia não dando sinais de terminar, uma decisão sobre os jogadores russos e bielorrussos que competem no All England Club é urgente.
O Aberto da Austrália foi outro lembrete da força do tênis chinês, com Zhang Shuai e Zhu Lin alcançando as oitavas de final do torneio individual feminino.
A programação da WTA permanece em branco após o Aberto dos Estados Unidos, sem clareza sobre os torneios a serem realizados na China, aguardando uma resolução para a questão da tenista Peng Shuai.
A ex-jogadora de duplas número um do mundo Peng acusou um alto funcionário do governo chinês de agressão sexual em 2021 em uma postagem nas redes sociais que logo foi removida da internet do país.
Mais tarde, ela negou ter feito a acusação.
A WTA pediu uma investigação formal sobre as alegações de Peng e quer se encontrar com ela em particular para discutir sua situação, disse um porta-voz à Reuters neste mês.
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