SÃO PAULO (Reuters) - A Caixa Econômica Federal e a construtora Agenco enfim assinaram, nesta quarta-feira, em Brasília, o contrato de financiamento para a Vila dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que acontecerá no Rio de Janeiro.
A Vila será construída na Barra da Tijuca e após o evento, o uso será residencial, com a transformação do empreendimento em um condomínio de classe média. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 (CO-RIO) são intervenientes no contrato.
"Este é o maior contrato já assinado pelo esporte brasileiro, a quase três anos dos Jogos Pan-americanos, que serão realizados em julho de 2007. Assim, temos a garantia de que seguimos trabalhando com antecedência para cumprirmos todos os nossos prazos", disse o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman.
A Caixa liberará o valor de 189.397.602 reais, proveniente de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, à Agenco, que terá a obrigação de pagar este financiamento. Mais R$ 40 milhões (R$ 25 milhões do CO-RIO, provenientes do Governo Federal por meio de convênio com o Ministério do Esporte para a Vila, e R$ 15 milhões da Agenco) serão aportados por uma sociedade de propósito específico constituída para o empreendimento, a Pan 2007 Empreendimentos Imobiliários S.A.
Depois que a pedra fundamental da Vila foi levantada, em outubro de 2003, muitas questões burocráticas atrasaram a liberação do dinheiro para a construção.
Na próxima semana, com a finalização da terraplanagem do terreno, será acelerada a obra, com a cravação das estacas para fazer a fundação dos prédios.
A Vila Pan-americana será entregue em janeiro de 2007, cumprindo o cronograma estabelecido com a Organização Desportiva Pan-americana (Odepa).
A Vila terá 17 prédios residenciais, com um total de 1.480 apartamentos e capacidade para receber as 8 mil pessoas que integrarão as delegações presentes aos Jogos Pan-americanos do Rio-2007.
