Mundial de vela começa nesta quinta; Robert Scheidt busca o hepta
Agência Folha
Em São Paulo
Seis vezes campeão da laser, o brasileiro Robert Scheidt, 30, entra no Mundial de vela, que começa nesta quinta-feira, em Cádiz (Espanha), com um status quase inigualável: é um dos dois competidores que são os únicos a ostentarem o título em suas classes, fato que não ocorre nas demais nove embarcações olímpicas.
Em Cádiz competem até o dia 24 mais de 1.000 embarcações, devido ao fato de pela primeira vez a Federação Internacional de Vela (Isaf, na sigla em inglês) ter decidido organizar ao mesmo tempo e no mesmo local o Mundial, que é classificatório para a Olimpíada de Atenas, em 2004. Normalmente, cada classe organiza o seu próprio evento, em locais distintos.
Scheidt, que só entra na água no dia 18, foi o vencedor de seis das sete últimas edições da laser e é o atual tricampeão. Como o inglês Ben Ainslie, que levou o título em 1999, mudou para a finn no ano seguinte, e não houve campeonato em 1998, a classe não vê um diferente campeão desde 1994.
Na Espanha, o brasileiro terá rivais que foram no máximo vice-campeão, caso do sueco Karl Suneson (2002), do português Gustavo Lima (2001) e do australiano Michael Blackburn (2000).
Apenas na 470 feminina a situação se repete, porém, em situação diferente, pois competem duas velejadoras. As gregas Sofia Bekatorou e Emilia Tsoulfa são as atuais tricampeãs, mas enfrentarão 61 duplas. Já Scheidt terá 171 adversários na categoria com o maior número de inscritos.
Torben Grael e Marcelo Ferreira, que venceram a star em 1990, estão na classe com a concorrência melhor qualificada. Ao menos um proeiro ou timoneiro campeão do mundo desde 1993 está em Cádiz -são mais de dez lauréis. Desde os britânicos Iain Percy e Steven Mitchell, defensores da taça, até o americano Paul Cayard, campeão da star em 1998, que já disputou cinco vezes o título da America's Cup, principal evento de vela do mundo.
Outra classe concorrida é a mistral, tanto masculina como feminina. O brasileiro Ricardo Winicki, vice no ano passado, verá em ação os campeões desde 1997. Já Carol Borges enfrentará as vencedoras das quatro últimas edições. Se considerada a história da mistral, apenas dois detentores de título não estarão presentes.
Mesmo a yngling, classe só para mulheres que estreará em Olimpíada e com Mundiais só para elas há dois anos, tem mais campeãs, incluindo o trio Betsy Alison/Suzy Leech/Lee Icyda (EUA), que ganhou o título em julho -a sua federação foi a única a organizar também o seu Mundial, separado.
Em São Paulo
Seis vezes campeão da laser, o brasileiro Robert Scheidt, 30, entra no Mundial de vela, que começa nesta quinta-feira, em Cádiz (Espanha), com um status quase inigualável: é um dos dois competidores que são os únicos a ostentarem o título em suas classes, fato que não ocorre nas demais nove embarcações olímpicas.
Em Cádiz competem até o dia 24 mais de 1.000 embarcações, devido ao fato de pela primeira vez a Federação Internacional de Vela (Isaf, na sigla em inglês) ter decidido organizar ao mesmo tempo e no mesmo local o Mundial, que é classificatório para a Olimpíada de Atenas, em 2004. Normalmente, cada classe organiza o seu próprio evento, em locais distintos.
Scheidt, que só entra na água no dia 18, foi o vencedor de seis das sete últimas edições da laser e é o atual tricampeão. Como o inglês Ben Ainslie, que levou o título em 1999, mudou para a finn no ano seguinte, e não houve campeonato em 1998, a classe não vê um diferente campeão desde 1994.
Na Espanha, o brasileiro terá rivais que foram no máximo vice-campeão, caso do sueco Karl Suneson (2002), do português Gustavo Lima (2001) e do australiano Michael Blackburn (2000).
Apenas na 470 feminina a situação se repete, porém, em situação diferente, pois competem duas velejadoras. As gregas Sofia Bekatorou e Emilia Tsoulfa são as atuais tricampeãs, mas enfrentarão 61 duplas. Já Scheidt terá 171 adversários na categoria com o maior número de inscritos.
Torben Grael e Marcelo Ferreira, que venceram a star em 1990, estão na classe com a concorrência melhor qualificada. Ao menos um proeiro ou timoneiro campeão do mundo desde 1993 está em Cádiz -são mais de dez lauréis. Desde os britânicos Iain Percy e Steven Mitchell, defensores da taça, até o americano Paul Cayard, campeão da star em 1998, que já disputou cinco vezes o título da America's Cup, principal evento de vela do mundo.
Outra classe concorrida é a mistral, tanto masculina como feminina. O brasileiro Ricardo Winicki, vice no ano passado, verá em ação os campeões desde 1997. Já Carol Borges enfrentará as vencedoras das quatro últimas edições. Se considerada a história da mistral, apenas dois detentores de título não estarão presentes.
Mesmo a yngling, classe só para mulheres que estreará em Olimpíada e com Mundiais só para elas há dois anos, tem mais campeãs, incluindo o trio Betsy Alison/Suzy Leech/Lee Icyda (EUA), que ganhou o título em julho -a sua federação foi a única a organizar também o seu Mundial, separado.
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