Enquanto espera estréia no Mundial, Robert Scheidt treina em Cadiz
Da Redação
Em São Paulo
Enquanto aguarda o início das disputas da classe Laser, previstas para a próxima quinta-feira, o hexacampeão mundial e tricampeão pan-americano Robert Scheidt aproveita sua estada em Cadiz, na Espanha, para treinar.
A partir da próxima semana, o brasileiro terá nada menos que 175 adversários tentando impedir sua conquista do heptacampeonato no maior Mundial da Vela da história, que reúne pela primeira vez todas as 11 classes olímpicas (Laser, Star, Mistral masculina e feminina, 49er, Tornado, Finn, 470 masculina e feminina, Yngling e Europa) no mesmo local, com a participação de mais de mil inscritos.
"Velejei bastante nos três últimos dias na mesma raia do Mundial. Encontrei ventos bastante variados e por isso tenho treinado de três a quatro horas por dia. Agora vou dosar mais o ritmo e esperar o início do campeonato, já que ainda falta muito tempo", afirma o velejador, de 30 anos.
Na classe Laser, que será disputada no Centro Náutico de Elcano, estão programadas 11 regatas, sendo seis classificatórias entre os dias 18 e 20 (duas por dia), e cinco da flotilha ouro entre 22 e 24 de setembro. O dia 21 é reservado para descanso.
"Ao contrário do que costuma acontecer, a edição deste ano do Mundial será disputada num formato muito parecido com o dos Jogos Olímpicos. Geralmente são 12 regatas e dois descartes, mas desta vez serão 11 provas e somente um resultado será descartado, como acontece na Olimpíada", diz Scheidt.
Com essa forma de disputa, Robert acredita que o velejador que conseguir manter a regularidade será beneficiado. "Quem não tiver nenhum resultado ruim na fase classificatória entra na fase final (flotilha ouro) com uma vantagem muito grande", afirma o melhor velejador do mundo em 2001 segundo a Federação Internacional de Vela (ISAF).
Campeão do mundo em Tenerife-95, Cidade do Cabo-96, Algarrobo-97, Cancún-2000, Cork-01 e Cape Cod-02, Robert Scheidt ocupa atualmente a segunda colocação do ranking da ISAF. Apesar das conquistas do tricampeonato pan-americano, vencendo as dez regatas que disputou, e da Semana Pré-Olímpica de Atenas, o 100º título de sua carreira, ambas em agosto, o brasileiro permanece atrás do inglês Paul Goodison.
Além de Robert, outros quatro brasileiros estarão competindo na classe Laser no Mundial: Leonardo de Carlos Back, Bruno Fontes, André Streppel e Mateus Tavares. Ao todo, o Brasil será representado em Cadiz por 33 velejadores.
O Campeonato Mundial é classificatório para a Olimpíada de Atenas, mas o Brasil já possui vaga nas classes Laser, Star, Finn e Mistral masculina.
Em São Paulo
Enquanto aguarda o início das disputas da classe Laser, previstas para a próxima quinta-feira, o hexacampeão mundial e tricampeão pan-americano Robert Scheidt aproveita sua estada em Cadiz, na Espanha, para treinar.
A partir da próxima semana, o brasileiro terá nada menos que 175 adversários tentando impedir sua conquista do heptacampeonato no maior Mundial da Vela da história, que reúne pela primeira vez todas as 11 classes olímpicas (Laser, Star, Mistral masculina e feminina, 49er, Tornado, Finn, 470 masculina e feminina, Yngling e Europa) no mesmo local, com a participação de mais de mil inscritos.
"Velejei bastante nos três últimos dias na mesma raia do Mundial. Encontrei ventos bastante variados e por isso tenho treinado de três a quatro horas por dia. Agora vou dosar mais o ritmo e esperar o início do campeonato, já que ainda falta muito tempo", afirma o velejador, de 30 anos.
Na classe Laser, que será disputada no Centro Náutico de Elcano, estão programadas 11 regatas, sendo seis classificatórias entre os dias 18 e 20 (duas por dia), e cinco da flotilha ouro entre 22 e 24 de setembro. O dia 21 é reservado para descanso.
"Ao contrário do que costuma acontecer, a edição deste ano do Mundial será disputada num formato muito parecido com o dos Jogos Olímpicos. Geralmente são 12 regatas e dois descartes, mas desta vez serão 11 provas e somente um resultado será descartado, como acontece na Olimpíada", diz Scheidt.
Com essa forma de disputa, Robert acredita que o velejador que conseguir manter a regularidade será beneficiado. "Quem não tiver nenhum resultado ruim na fase classificatória entra na fase final (flotilha ouro) com uma vantagem muito grande", afirma o melhor velejador do mundo em 2001 segundo a Federação Internacional de Vela (ISAF).
Campeão do mundo em Tenerife-95, Cidade do Cabo-96, Algarrobo-97, Cancún-2000, Cork-01 e Cape Cod-02, Robert Scheidt ocupa atualmente a segunda colocação do ranking da ISAF. Apesar das conquistas do tricampeonato pan-americano, vencendo as dez regatas que disputou, e da Semana Pré-Olímpica de Atenas, o 100º título de sua carreira, ambas em agosto, o brasileiro permanece atrás do inglês Paul Goodison.
Além de Robert, outros quatro brasileiros estarão competindo na classe Laser no Mundial: Leonardo de Carlos Back, Bruno Fontes, André Streppel e Mateus Tavares. Ao todo, o Brasil será representado em Cadiz por 33 velejadores.
O Campeonato Mundial é classificatório para a Olimpíada de Atenas, mas o Brasil já possui vaga nas classes Laser, Star, Finn e Mistral masculina.
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