Scheidt vai mal na última regata e fica com o vice na classe Laser do Mundial
Da Redação
Em São Paulo
O brasileiro Robert Scheidt foi mal na última regata da classe Laser e perdeu a chance de conquistar o heptacampeonato mundial da categoria.
Ele ficou apenas na 17º colocação e terminou a competição em segundo lugar, com 28 pontos perdidos. O título foi para o português Gustavo Lima, que ficou em terceiro lugar na última regata e acabou com 27 pontos perdidos.
A medalha de bronze foi para o australiano Michael Blackburn, com 62 pontos perdidos. A vitória da última regata foi do sueco Peter Santén, seguido pelo argentino Diego Romero.
Tendo como base a colocação do velejador português, Scheidt precisava chegar em quarto lugar para garantir mais um título mundial.
Também representante do Brasil na classe Laser do Mundial, o gaúcho André Streppel fez um ótimo campeonato, também integrou a flotilha ouro e terminou na 24ª colocação. Já Bruno Fontes (SC), Mateus Tavares (BA) e Leonardo Back (SC) terminaram o campeonato na 50ª, 59ª e 129 posições, respectivamente.
No Mundial de Cadiz, Scheidt ficou quase o campeonato todo atrás de Gustavo Lima. Na fase classificatória, seis regatas foram disputadas entre os dias 18 e 20, e Scheidt e Lima não competiram juntos porque o grande número de inscritos, 174 no total, obrigou a divisão dos velejadores em quatro flotilhas (grupos) distintas.
Assim, o velejador português obteve bons resultados e passou para a flotilha ouro - que reuniu os 44 velejadores mais bem colocados da primeira fase - na liderança com seis pontos perdidos contra nove de Robert Scheidt.
Após o primeiro dia de disputa da flotilha ouro, quando Scheidt e Lima competiram barco a barco pela primeira vez, a diferença na classificação subiu de três para seis pontos. Robert Scheidt ainda assumiu a liderança no penúltimo dia, mas a 17ª colocação na regata decisiva tirou o heptacampeonato das mãos do brasileiro.
Nas 11 regatas que disputou em Cadiz, Lima venceu cinco, foi segundo uma vez, terceiro duas vezes, e conseguiu ainda um sexto e um oitavo lugares, além de descartar uma nona colocação.
Scheidt venceu três provas e obteve ainda um segundo lugar, três terceiros, dois quartos e um sexto, além do descarte da 17ª colocação obtida na última prova.
Também apontados como favoritos ao título mundial, os principais colocados no ranking da ISAF desapontaram. Número 1 do mundo desde outubro de 2002, o inglês Paul Goodison não venceu nenhum campeonato em 2003, não ganhou nenhuma regata no Mundial e terminou em 31º lugar em Cadiz.
Terceiro do ranking, o finlandês Roope Suomalainen foi 14º no Mundial, também sem vencer nenhuma prova. Já o sueco Karl Suneson e o austríaco Andreas Geritzer, respectivamente quarto e quinto do ranking, foram 11º e 55º em Cadiz. O campeão Gustavo Lima é atualmente o 17º colocado do ranking.
Em São Paulo
O brasileiro Robert Scheidt foi mal na última regata da classe Laser e perdeu a chance de conquistar o heptacampeonato mundial da categoria.
Ele ficou apenas na 17º colocação e terminou a competição em segundo lugar, com 28 pontos perdidos. O título foi para o português Gustavo Lima, que ficou em terceiro lugar na última regata e acabou com 27 pontos perdidos.
A medalha de bronze foi para o australiano Michael Blackburn, com 62 pontos perdidos. A vitória da última regata foi do sueco Peter Santén, seguido pelo argentino Diego Romero.
Tendo como base a colocação do velejador português, Scheidt precisava chegar em quarto lugar para garantir mais um título mundial.
Também representante do Brasil na classe Laser do Mundial, o gaúcho André Streppel fez um ótimo campeonato, também integrou a flotilha ouro e terminou na 24ª colocação. Já Bruno Fontes (SC), Mateus Tavares (BA) e Leonardo Back (SC) terminaram o campeonato na 50ª, 59ª e 129 posições, respectivamente.
No Mundial de Cadiz, Scheidt ficou quase o campeonato todo atrás de Gustavo Lima. Na fase classificatória, seis regatas foram disputadas entre os dias 18 e 20, e Scheidt e Lima não competiram juntos porque o grande número de inscritos, 174 no total, obrigou a divisão dos velejadores em quatro flotilhas (grupos) distintas.
Assim, o velejador português obteve bons resultados e passou para a flotilha ouro - que reuniu os 44 velejadores mais bem colocados da primeira fase - na liderança com seis pontos perdidos contra nove de Robert Scheidt.
Após o primeiro dia de disputa da flotilha ouro, quando Scheidt e Lima competiram barco a barco pela primeira vez, a diferença na classificação subiu de três para seis pontos. Robert Scheidt ainda assumiu a liderança no penúltimo dia, mas a 17ª colocação na regata decisiva tirou o heptacampeonato das mãos do brasileiro.
Nas 11 regatas que disputou em Cadiz, Lima venceu cinco, foi segundo uma vez, terceiro duas vezes, e conseguiu ainda um sexto e um oitavo lugares, além de descartar uma nona colocação.
Scheidt venceu três provas e obteve ainda um segundo lugar, três terceiros, dois quartos e um sexto, além do descarte da 17ª colocação obtida na última prova.
Também apontados como favoritos ao título mundial, os principais colocados no ranking da ISAF desapontaram. Número 1 do mundo desde outubro de 2002, o inglês Paul Goodison não venceu nenhum campeonato em 2003, não ganhou nenhuma regata no Mundial e terminou em 31º lugar em Cadiz.
Terceiro do ranking, o finlandês Roope Suomalainen foi 14º no Mundial, também sem vencer nenhuma prova. Já o sueco Karl Suneson e o austríaco Andreas Geritzer, respectivamente quarto e quinto do ranking, foram 11º e 55º em Cadiz. O campeão Gustavo Lima é atualmente o 17º colocado do ranking.
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