Catuana/ Kim quebra recorde da Regata Volta à Ilha de Santa Catarina
Da Redação
Em São Paulo
Finalmente, depois de 13 anos de tentativas frustradas, o recorde da Regata Volta à Ilha de Santa Catarina, de 9h39min marcado em 1989, e que pertencia ao iate Madrugada, caiu.
E o responsável foi o veleiro Catuana/Kim, do comandante Paulo Cocchi, que, para a 35a edição da prova, promovida pelo Iate Clube Veleiros da Ilha e disputada no sábado, montou uma tripulação repleta de velejadores consagrados e, após 9h13min de regata cruzou a linha de chegada, montada tradicionalmente no trapiche do GBS, baixando a antiga marca em 26 minutos. Além do recorde, o Catuana/Kim também foi vencedor na categoria Bico de Proa.
O Catuana/Kim formou sua tripulação, basicamente com velejadores de monotipos, como Leonardo Back, Bruno Fontes e Bruno di Bernardi, todos da equipe FEVESC/Golden Bingo de vela, além de Rodrigo Barbosa Lima e Alexandre Back, mesclados a experientes iatistas oceânicos como Luciano Pacheco, Ian Owkzarzak, o próprio Paulo Cocchi e Carlos Silva.
Junto a eles estavam também Carlos Portela, Cesar Dias e Wagner Bernardino. O entrosamento foi tamanho que o comandante Paulo Cocchi já pensa em manter o grupo unido para as próximas regatas.
"Ano que vem estaremos na Volta à Ilha outra vez prontos para melhorar nossa própria marca".
Mesmo andando bem, ninguém apostava na vitória do Catuana/Kim antes da largada, um barco de cruzeiro, pesando 8 toneladas não poderia ter muitas chances.
Porém, a previsão do tempo indicava mar agitado com ondas de até 3,5 metros e ventos médios do quadrante Sul, com rondadas para Leste. Era a regata do Catuana, que com toda estabilidade do seu lastro e sua imensa área vélica (só a vela balão tem 185 m²), foi abrindo vantagem dos concorrentes logo após a largada, cruzando a saída da Barra Sul já com 10 minutos de vantagem sobre segundo colocado.
E veio a costa Leste da Ilha, cumprida inteira a favor do vento e com vela balão içada. Nesta condição os barcos atingem suas maiores velocidades, o Catuana/Kim chegou a atingir os 14.1 nós, cerca de 26.3 Km/h, e na altura da Ilha do Xavier, em frente à Praia Mole, a vantagem já era de 20 minutos sobre o Gosto d'Água/Plastkolor, segundo colocado.
A condição do vento, com influências de Leste, continuou favorecendo o deslocamento na baía Norte, O Catuana/ Kim cumpriu esta parte do percurso em poucos bordos, e, a medida que a linha de chegada se aproximava, a ficha foi caindo. Ninguém queria errar e a tensão foi aumentando até que veio o apito final soado pelo árbitro Ricardo Silveira. O recorde estava batido.
"Foi sensacional. Não largamos muito bem, mas manobramos bem e conseguimos ser mais velozes do que os outros barcos. Tínhamos uma tripulação muito forte", analisa Leonardo Back, timoneiro recordista do Catuana.
Em São Paulo
Finalmente, depois de 13 anos de tentativas frustradas, o recorde da Regata Volta à Ilha de Santa Catarina, de 9h39min marcado em 1989, e que pertencia ao iate Madrugada, caiu.
E o responsável foi o veleiro Catuana/Kim, do comandante Paulo Cocchi, que, para a 35a edição da prova, promovida pelo Iate Clube Veleiros da Ilha e disputada no sábado, montou uma tripulação repleta de velejadores consagrados e, após 9h13min de regata cruzou a linha de chegada, montada tradicionalmente no trapiche do GBS, baixando a antiga marca em 26 minutos. Além do recorde, o Catuana/Kim também foi vencedor na categoria Bico de Proa.
O Catuana/Kim formou sua tripulação, basicamente com velejadores de monotipos, como Leonardo Back, Bruno Fontes e Bruno di Bernardi, todos da equipe FEVESC/Golden Bingo de vela, além de Rodrigo Barbosa Lima e Alexandre Back, mesclados a experientes iatistas oceânicos como Luciano Pacheco, Ian Owkzarzak, o próprio Paulo Cocchi e Carlos Silva.
Junto a eles estavam também Carlos Portela, Cesar Dias e Wagner Bernardino. O entrosamento foi tamanho que o comandante Paulo Cocchi já pensa em manter o grupo unido para as próximas regatas.
"Ano que vem estaremos na Volta à Ilha outra vez prontos para melhorar nossa própria marca".
Mesmo andando bem, ninguém apostava na vitória do Catuana/Kim antes da largada, um barco de cruzeiro, pesando 8 toneladas não poderia ter muitas chances.
Porém, a previsão do tempo indicava mar agitado com ondas de até 3,5 metros e ventos médios do quadrante Sul, com rondadas para Leste. Era a regata do Catuana, que com toda estabilidade do seu lastro e sua imensa área vélica (só a vela balão tem 185 m²), foi abrindo vantagem dos concorrentes logo após a largada, cruzando a saída da Barra Sul já com 10 minutos de vantagem sobre segundo colocado.
E veio a costa Leste da Ilha, cumprida inteira a favor do vento e com vela balão içada. Nesta condição os barcos atingem suas maiores velocidades, o Catuana/Kim chegou a atingir os 14.1 nós, cerca de 26.3 Km/h, e na altura da Ilha do Xavier, em frente à Praia Mole, a vantagem já era de 20 minutos sobre o Gosto d'Água/Plastkolor, segundo colocado.
A condição do vento, com influências de Leste, continuou favorecendo o deslocamento na baía Norte, O Catuana/ Kim cumpriu esta parte do percurso em poucos bordos, e, a medida que a linha de chegada se aproximava, a ficha foi caindo. Ninguém queria errar e a tensão foi aumentando até que veio o apito final soado pelo árbitro Ricardo Silveira. O recorde estava batido.
"Foi sensacional. Não largamos muito bem, mas manobramos bem e conseguimos ser mais velozes do que os outros barcos. Tínhamos uma tripulação muito forte", analisa Leonardo Back, timoneiro recordista do Catuana.
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