Mundial da classe Finn reúne no Rio os 20 primeiros do ranking mundial
Da Redação
Em São Paulo
Com a presença do britânico Ben Ainslie, atual bicampeão mundial, e os outros 19 mais bem colocados no ranking mundial, terá início no domingo, no Iate Clube do Rio de Janeiro, o Mundial da classe Finn. É a segunda vez que a competição será realizada na América do Sul. Em 1988, em Ilhabela (São Paulo), Torben Grael ficou com o título.
Do dia 12 a 14 será feita a medição dos barcos, para saber se estão dentro das especificações da classe (cada barco mede 4,5 metros). As dez regatas (cada atleta poderá fazer um descarte) serão realizadas entre 15 e 19, a partir das 13h. A data do dia 20 fica reservada caso as condições de vento impeçam a realização de alguma regata.
Ben Ainslie, atual campeão olímpico na classe Laser e bicampeão mundial na Finn, o polonês Mateusz Kuszniererewicz e o belga Sebastien Godefroid, ouro e prata em Atlanta-96, respectivamente, o italiano Luca Devoti, prata em Sydney-2000, e o espanhol Rafael Trujilo, vice-campeão mundial no ano passado, surgem como favoritos.
Há duas semanas no Rio de Janeiro, Ben Ainslie está gostando das condições encontradas, mas enfrenta problemas de adaptação à raia. "A considero similar à de Sydney, pois é difícil de se velejar por causa das marés e correntezas, que mudam constantemente. Meu objetivo é ser consistente, obtendo bons resultados para ficar com o título", disse o atual bicampeão mundial, que pode se igualar ao brasileiro Joerg Bruder, único tricampeão consecutivo (1970, 1971, 1972) e integrante do Hall of Fame da classe.
Disputado anualmente desde 1956, o Mundial tem outros tricampeões como Willy Kuhweide (1963, 1966 e 1967), Lasse Hjortnaes (1982, 1984, 1985) e Fredrik Loof (1994, 1997 e 1999), este último dono ainda de três pratas na competição e medalhista de bronze em Sydney-2000. O polonês Mateusz Kusznierewicz, campeão em 1998 e 2000, é outro que pode chegar aos três títulos. "Os melhores do mundo estão aqui. Concordo com o Ben quanto à raia. Ela é complicada mesmo, mas estou com uma boa expectativa para as regatas. A chave é seguir os brasileiros, que já estão acostumados a ela, para obter o sucesso. Vou tentar tirar o atraso, já que não consegui vencer nos dois últimos anos", brincou o medalha de ouro em Atlanta-96.
Os brasileiros também estão animados. João Signorini, que há dois anos trocou a Laser pela Finn, classe na qual se encontra na 20ª colocação do ranking, vibra com a realização do Mundial no Rio de Janeiro. "É uma oportunidade única poder velejar com os melhores do mundo aqui na minha cidade. Acredito que será um campeonato bem disputado, com vários candidatos ao título", disse o iatista conhecido como Joca, que se prepara para a Pré-Olímpica de Búzios, entre os dias 28 de fevereiro e 17 de março, quando serão apontados os atletas brasileiros de todas classes em que o Brasil já está classificado para Atenas, inclusive a Finn.
Bruno Prada, bronze nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99, está encarando o Mundial da Classe Finn como mais uma etapa do seu treinamento para a seletiva. "Essa competição caiu do céu para o meu treinamento visando a disputa pela vaga olímpica. Teremos um intercâmbio com os melhores velejadores do mundo, até mesmo de material", lembrou o atleta, que voltou a velejar em tempo integral em dezembro.
Em São Paulo
Com a presença do britânico Ben Ainslie, atual bicampeão mundial, e os outros 19 mais bem colocados no ranking mundial, terá início no domingo, no Iate Clube do Rio de Janeiro, o Mundial da classe Finn. É a segunda vez que a competição será realizada na América do Sul. Em 1988, em Ilhabela (São Paulo), Torben Grael ficou com o título.
Do dia 12 a 14 será feita a medição dos barcos, para saber se estão dentro das especificações da classe (cada barco mede 4,5 metros). As dez regatas (cada atleta poderá fazer um descarte) serão realizadas entre 15 e 19, a partir das 13h. A data do dia 20 fica reservada caso as condições de vento impeçam a realização de alguma regata.
Ben Ainslie, atual campeão olímpico na classe Laser e bicampeão mundial na Finn, o polonês Mateusz Kuszniererewicz e o belga Sebastien Godefroid, ouro e prata em Atlanta-96, respectivamente, o italiano Luca Devoti, prata em Sydney-2000, e o espanhol Rafael Trujilo, vice-campeão mundial no ano passado, surgem como favoritos.
Há duas semanas no Rio de Janeiro, Ben Ainslie está gostando das condições encontradas, mas enfrenta problemas de adaptação à raia. "A considero similar à de Sydney, pois é difícil de se velejar por causa das marés e correntezas, que mudam constantemente. Meu objetivo é ser consistente, obtendo bons resultados para ficar com o título", disse o atual bicampeão mundial, que pode se igualar ao brasileiro Joerg Bruder, único tricampeão consecutivo (1970, 1971, 1972) e integrante do Hall of Fame da classe.
Disputado anualmente desde 1956, o Mundial tem outros tricampeões como Willy Kuhweide (1963, 1966 e 1967), Lasse Hjortnaes (1982, 1984, 1985) e Fredrik Loof (1994, 1997 e 1999), este último dono ainda de três pratas na competição e medalhista de bronze em Sydney-2000. O polonês Mateusz Kusznierewicz, campeão em 1998 e 2000, é outro que pode chegar aos três títulos. "Os melhores do mundo estão aqui. Concordo com o Ben quanto à raia. Ela é complicada mesmo, mas estou com uma boa expectativa para as regatas. A chave é seguir os brasileiros, que já estão acostumados a ela, para obter o sucesso. Vou tentar tirar o atraso, já que não consegui vencer nos dois últimos anos", brincou o medalha de ouro em Atlanta-96.
Os brasileiros também estão animados. João Signorini, que há dois anos trocou a Laser pela Finn, classe na qual se encontra na 20ª colocação do ranking, vibra com a realização do Mundial no Rio de Janeiro. "É uma oportunidade única poder velejar com os melhores do mundo aqui na minha cidade. Acredito que será um campeonato bem disputado, com vários candidatos ao título", disse o iatista conhecido como Joca, que se prepara para a Pré-Olímpica de Búzios, entre os dias 28 de fevereiro e 17 de março, quando serão apontados os atletas brasileiros de todas classes em que o Brasil já está classificado para Atenas, inclusive a Finn.
Bruno Prada, bronze nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg-99, está encarando o Mundial da Classe Finn como mais uma etapa do seu treinamento para a seletiva. "Essa competição caiu do céu para o meu treinamento visando a disputa pela vaga olímpica. Teremos um intercâmbio com os melhores velejadores do mundo, até mesmo de material", lembrou o atleta, que voltou a velejar em tempo integral em dezembro.
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