Ben Ainslie conquista o tricampeonato mundial da classe Finn
Da Redação
Em São Paulo
O inglês Ben Ainslie conquistou nesta sexta-feira, com uma regata de antecipação, o tricampeonato do Mundial da classe Finn, que está sendo disputado no Rio de Janeiro. Assim, ele iguala o feito do brasileiro Jörg Bruder, que também ganhou a competição três vezes seguidas, entre 1970 e 1972.
O título foi obtido com o nono lugar na oitava regata da competição, vencida pelo brasileiro Jorge Zarif. Com a conquista assegurada, Ainslie desistiu de participar da última regata, terminando o Mundial com 56 pontos perdidos.
O segundo colocado no Mundial de Finn foi o canadense Richard Clarke, com 69 pontos perdidos, seguido do irlandês David Burrows, com 79. O polonês Mateusz Kusznierewicz, que até a sétima regata era o vice-líder, terminou em quarto lugar, com 82.
O brasileiro mais bem classificado no Mundial foi o carioca João Signorini, nono colocado, com 103 pontos perdidos (14º e 10º, respectivamente, nesta sexta-feira). O paulista Bruno Prada terminou em 21º, com um 33º e uma desclassificação.
Feliz com a sua participação no Mundial, Ben Ainslie confirmou que os brasileiros são marcantes em sua carreira. Depois de superar Robert Scheidt nos Jogos Olímpicos de Sydney e ficar com a medalha de ouro na classe Laser, Ben agora iguala o recorde de Bruder, morto em um acidente aéreo em 1973.
"O Brasil é um lugar adorável e foi um prazer velejar aqui no Rio. É uma honra compartilhar este título com o Bruder, um bravo velejador e muito respeitado internacionalmente", afirmou o inglês, lembrando que as condições das regatas no Mundial foram difíceis. "Os ventos não colaboraram e foi complicado para todos os participantes. Por isso, estou ainda mais satisfeito com o resultado."
Já confirmado nos Jogos Olímpicos de Atenas, Ben Ainslie disse que o Mundial não serve como um parâmetro do que poderá acontecer na Grécia. "Ainda faltam seis meses para a comeptição e muita coisa pode mudar até lá", disse.
Melhor brasileiro no Mundial, João Signorini disse que cumpriu seu objetivo de terminar entre os dez primeiros colocados. "Fiquei satisfeito com o meu desempenho. Mas a Semana Pré-Olímpica de Búzios será completamente diferente. Aqui tivemos 54 barcos na raia e eu não tinha preocupação em marcar o Bruno (Prada). Lá teremos apenas três. A estratégia muda completamente", comentou Joca, referindo-se ao seu adversário na luta por uma vaga para Atenas.
Outro satisfeito com seu resultado foi o experiente Jorge Zarif, de 46 anos, que venceu pela primeira vez uma regata em oito Mundiais disputados. O velejador havia ficado em três oportunidades em segundo lugar: na sétima regata desta quinta-feira, dia 19; em 1983, em Milwaukee (Estados Unidos); e em 88, em Ilhabela. "Estou muito feliz por ter vencido pela primeira vez num Mundial. Dedico essa vitória aos meus filhos Jorge e Fernanda", falou o atleta, que em novembro foi submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo.
O Campeonato Mundial de Finn serviu para sete países como uma seletiva nacional para os Jogos Olímpicos de Atenas, confirmando a presença na Grécia de Sander Willems (Holanda), Mateusz Kusznierewicz (Polônia), Dean Barker (Nova Zelândia), David Burrows (Irlanda), Bruger Christoph (Suíça), Balazs Hadju (Hungria) e Michael Maier (República Tcheca).
Em São Paulo
O inglês Ben Ainslie conquistou nesta sexta-feira, com uma regata de antecipação, o tricampeonato do Mundial da classe Finn, que está sendo disputado no Rio de Janeiro. Assim, ele iguala o feito do brasileiro Jörg Bruder, que também ganhou a competição três vezes seguidas, entre 1970 e 1972.
Ben Ainslie, ouro na Laser em Sydney, conquista o tri mundial na classe Finn |
O segundo colocado no Mundial de Finn foi o canadense Richard Clarke, com 69 pontos perdidos, seguido do irlandês David Burrows, com 79. O polonês Mateusz Kusznierewicz, que até a sétima regata era o vice-líder, terminou em quarto lugar, com 82.
O brasileiro mais bem classificado no Mundial foi o carioca João Signorini, nono colocado, com 103 pontos perdidos (14º e 10º, respectivamente, nesta sexta-feira). O paulista Bruno Prada terminou em 21º, com um 33º e uma desclassificação.
Feliz com a sua participação no Mundial, Ben Ainslie confirmou que os brasileiros são marcantes em sua carreira. Depois de superar Robert Scheidt nos Jogos Olímpicos de Sydney e ficar com a medalha de ouro na classe Laser, Ben agora iguala o recorde de Bruder, morto em um acidente aéreo em 1973.
"O Brasil é um lugar adorável e foi um prazer velejar aqui no Rio. É uma honra compartilhar este título com o Bruder, um bravo velejador e muito respeitado internacionalmente", afirmou o inglês, lembrando que as condições das regatas no Mundial foram difíceis. "Os ventos não colaboraram e foi complicado para todos os participantes. Por isso, estou ainda mais satisfeito com o resultado."
Já confirmado nos Jogos Olímpicos de Atenas, Ben Ainslie disse que o Mundial não serve como um parâmetro do que poderá acontecer na Grécia. "Ainda faltam seis meses para a comeptição e muita coisa pode mudar até lá", disse.
Melhor brasileiro no Mundial, João Signorini disse que cumpriu seu objetivo de terminar entre os dez primeiros colocados. "Fiquei satisfeito com o meu desempenho. Mas a Semana Pré-Olímpica de Búzios será completamente diferente. Aqui tivemos 54 barcos na raia e eu não tinha preocupação em marcar o Bruno (Prada). Lá teremos apenas três. A estratégia muda completamente", comentou Joca, referindo-se ao seu adversário na luta por uma vaga para Atenas.
Outro satisfeito com seu resultado foi o experiente Jorge Zarif, de 46 anos, que venceu pela primeira vez uma regata em oito Mundiais disputados. O velejador havia ficado em três oportunidades em segundo lugar: na sétima regata desta quinta-feira, dia 19; em 1983, em Milwaukee (Estados Unidos); e em 88, em Ilhabela. "Estou muito feliz por ter vencido pela primeira vez num Mundial. Dedico essa vitória aos meus filhos Jorge e Fernanda", falou o atleta, que em novembro foi submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo.
O Campeonato Mundial de Finn serviu para sete países como uma seletiva nacional para os Jogos Olímpicos de Atenas, confirmando a presença na Grécia de Sander Willems (Holanda), Mateusz Kusznierewicz (Polônia), Dean Barker (Nova Zelândia), David Burrows (Irlanda), Bruger Christoph (Suíça), Balazs Hadju (Hungria) e Michael Maier (República Tcheca).
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