Doping não é decisivo na vela, diz brasileiro da classe Finn
Vicente Toledo Jr.
Em São Paulo
Se conseguir convencer as autoridades de que não faz uso de doping, o velejador norte-americano Kevin Hall será um dos adversários do brasileiro João Signorini, na disputa da classe Finn nos Jogos de Atenas. Os dois já se encontraram no Mundial do ano passado, na Espanha, mas Signorini sequer sabia do problema do rival.
"Eu o conheço de vista, nem estava sabendo dessa história. Mas com certeza o doping na vela não tem o mesmo efeito que na maioria das modalidades esportivas", comenta o brasileiro, que foi o 15º no Mundial de 2003, 12 posições à frente de Hall. Neste ano, no Mundial realizado no Rio de Janeiro, Signorini foi nono, enquanto o norte-americano não participou.
Segundo o brasileiro, mesmo que um adversário utilizasse alguma substância proibida com a intenção deliberada de melhorar seu desempenho, isso não garantiria um bom resultado nas Olimpíadas.
"A vela tem essa característica de ser quase um jogo de xadrez. Além de conseguir uma boa velocidade no seu barco por conta do físico, você tem que fazer uma boa largada, ter uma boa estratégia e estar velejando bem na flotilha. Não basta ser o mais veloz", explica Signorini.
Apesar de não ser decisivo, o doping pode ajudar muito o atleta durante sua fase de preparação, principalmente na classe Finn, que exige muita força física dos velejadores. "Não é como na natação ou no atletismo onde o objetivo maior é chegar na competição dopado", compara o brasileiro.
"Mas dependendo do porte físico do cara antes de velejar de Finn, ele pode fazer uso do doping para obter um ganho de massa muscular e um aumento da performance aeróbica", completa Signorini.
Aos 34 anos, Hall é um velejador experiente. Já competiu nas classes Finn, Laser e 49er, além de participar de várias edições da America's Cup. Apesar disso, só voltou a velejar de Finn no ano passado, quando decidiu tentar a vaga nas Olimpíadas de Atenas.
Em São Paulo
Se conseguir convencer as autoridades de que não faz uso de doping, o velejador norte-americano Kevin Hall será um dos adversários do brasileiro João Signorini, na disputa da classe Finn nos Jogos de Atenas. Os dois já se encontraram no Mundial do ano passado, na Espanha, mas Signorini sequer sabia do problema do rival.
"Eu o conheço de vista, nem estava sabendo dessa história. Mas com certeza o doping na vela não tem o mesmo efeito que na maioria das modalidades esportivas", comenta o brasileiro, que foi o 15º no Mundial de 2003, 12 posições à frente de Hall. Neste ano, no Mundial realizado no Rio de Janeiro, Signorini foi nono, enquanto o norte-americano não participou.
Segundo o brasileiro, mesmo que um adversário utilizasse alguma substância proibida com a intenção deliberada de melhorar seu desempenho, isso não garantiria um bom resultado nas Olimpíadas.
"A vela tem essa característica de ser quase um jogo de xadrez. Além de conseguir uma boa velocidade no seu barco por conta do físico, você tem que fazer uma boa largada, ter uma boa estratégia e estar velejando bem na flotilha. Não basta ser o mais veloz", explica Signorini.
Apesar de não ser decisivo, o doping pode ajudar muito o atleta durante sua fase de preparação, principalmente na classe Finn, que exige muita força física dos velejadores. "Não é como na natação ou no atletismo onde o objetivo maior é chegar na competição dopado", compara o brasileiro.
"Mas dependendo do porte físico do cara antes de velejar de Finn, ele pode fazer uso do doping para obter um ganho de massa muscular e um aumento da performance aeróbica", completa Signorini.
Aos 34 anos, Hall é um velejador experiente. Já competiu nas classes Finn, Laser e 49er, além de participar de várias edições da America's Cup. Apesar disso, só voltou a velejar de Finn no ano passado, quando decidiu tentar a vaga nas Olimpíadas de Atenas.
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