Mundial de Star começa com volta de estrelas brasileiras e 12 títulos mundiais
A partir deste sábado, o Rio de Janeiro recebe a elite da vela no planeta. No Campeonato Mundial de Star, que começa nesta tarde nas águas da Baía de Guanabara, terá uma série de atrações.
Para os brasileiros, Torben Grael e Robert Scheidt, os principais atletas olímpicos do Brasil, voltam a se encontrar. Dono de cinco medalhas olímpicas, duas delas de ouro, Grael está de volta à classe que o consagrou. Scheidt, após uma temporada em veleiros grandes, também volta ao barco em que foi prata olímpico.
Além disso, o torneio conta com todo o pódio olímpico das Olimpíadas de 2008, em Pequim: além de Scheidt e Bruno Prada, estão competindo em águas cariocas Os britânicos Iain Percy e Andrew Simpson, ouro, e os suecos Freddy Loof e Johan Tillander, bronze.
Confira os destaques da competição:
GRAEL E FERREIRA Bicampeões olímpicos, Torben Grael e Marcelo Ferreira disputam seu primeiro grande evento da classe Star desde 2007, quando ficaram em 13º. lugar. Nesse período, Grael se afastou dos "barquinhos" e foi campeão da Volvo Ocean Race e eleito melhor do mundo pela Isaf (Federação Internacional de Vela) em 2009. O pouco tempo de treinamento, porém, faz com que a dupla afaste o favoritismo: “Ficamos parados muito tempo e mesmo tendo retornado aos torneios no fim do ano, ainda sentindo falta de ritmo”, diz Grael. | |
SCHEIDT E PRADA A situação é semelhante com a segunda dupla mais premiada do país na classe. Campeões mundiais em 2007 e vice-campeões olímpicos em 2008, Robert Scheidt e Bruno Prada tiveram uma temporada diferente em 2009: o bicampeão olímpico (na classe Laser) se dedicou a barcos grandes e o tempo de treinamento foi curto. Nas competições preparatórias, a dupla não foi bem: 14º lugar na Taça Royal Thames e 9º no Sul-Americano, ambos disputados no Rio: “Este tem de ser o nosso campeonato da virada. Não fomos bem nas competições finais do ano passado e tivemos até de trocar de barco, o que não deixa de ser uma medida drástica.” | |
LARS GRAEL PODE SURPREENDER A flotilha de brasileiros, com 23 barcos inscritos, não depende apenas de Grael ou Scheidt. Outros barcos também podem surpreender. O principal deles é Lars Grael, irmão mais novo de Torben, dono de duas medalhas olímpicas na classe Tornado. Ele foi terceiro colocado no Mundial de 2009, na Suécia. “Será um torneio muito disputado. E a regularidade é fundamental, já que serão apenas seis regatas”, disse Lars. Além dele, Alan Adler, primeiro brasileiro campeão mundial da classe, em 1989, corre por fora. | |
12 TÍTULOS MUNDIAIS O grande desafio para os brasileiros é a qualidade dos estrangeiros que vieram ao Rio. Entre as 73 duplas velejando, 11 campeões mundiais: além dos brasileiros Adler (1989), Grael (1990), Ferreira (1990 e 1997), Scheidt e Prada (2007), estão os norte-americanos George Szabo e Rick Peters (2009), o canadense Ross MacDonald (1997), o francês Xavier Rohart (2003 e 2005), o inglês Iain Percy (2002) e o sueco Fredrik Loof (2001 e 2004). “Vamos enfrentar duplas fortes, bem treinadas. Vamos torcer para ventos fracos, porque é a condição em que rendemos melhor”, disse Zsabo, atual campeão mundial. | |
PÓDIO OLÍMPICO PRESENTE Quase todos os medalhistas das Olimpíadas de Pequim estão velejando no Rio de Janeiro. Os campeões Iain Percy e Andrew Simpson deixaram a Inglaterra com 15 graus negativos e chegaram ao Rio com 40º C. “Sorte que estou acostumado a treinar em outros países no inverno europeu”, brincou Percy. Bronze, Freddy Loof está velejando com Johan Tillander – o único ausente é seu proeiro, Anders Ekstrom. Completam o grupo Scheidt e Prada, que elogiaram o nível do torneio: “Poderia falar os nomes de umas 15 que podem vencer o Mundial. O nível será certamente muito alto”, disse Scheidt. |
- Créditos: Marcelo Rhenius/Regattapix, Fred Hoffmann/ZDL, Monica Haar/Divulgação
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