FIA libera circuito do Anhembi e inspeção final será mera formalidade
A inspeção final no circuito do Anhembi será mera formalidade. A pista de rua já tem garantida a chancela da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Tanto que a vistoria desta sexta-feira deve ser conduzida pela CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo).
Resultado, contam, do alto grau de satisfação de Charlie Whiting, inspetor de segurança da FIA, que visitou o local na semana passada. O inglês, nesta sexta, estará no Bahrein para a F-1.
A pista, com 4.184 m, conta com estrutura superior à da maioria dos circuitos da Indy nos EUA. Todo o traçado está circundado por alambrados de proteção e barreiras de bloco de concreto inovadoras, que acompanham o desenho das curvas. "Nos Estados Unidos, já ouvi dizer que não dava para fazer isso. No Brasil, conseguiram", disse Hélio Castroneves, da Penske.
Foram montadas arquibancadas e camarotes para cerca de 38 mil pessoas. Mais: o espaço de trabalho das equipes, num dos pavilhões do complexo, só foi preenchido pela metade. A única reclamação de parte dos pilotos e até mesmo de dirigentes da CBA é o piso, que apresenta irregularidades.
"Quando vi o estado do asfalto, fiquei preocupado, mas falei com o pessoal da Indy e com o projetista da pista (Tony Cotman), e eles falaram que é normal. Segundo eles, provas como a de Montréal são em condições ainda mais complexas", disse Nestor Valduga, presidente do Conselho Técnico Desportivo Nacional da CBA.
Outro fator que pode comprometer a realização do evento são as chuvas, que costumam provocar enchentes na região.
O custo total do evento é de R$ 55 milhões -sendo R$ 35 milhões investidos pelo Grupo Bandeirantes e R$ 20 milhões da Prefeitura de São Paulo.
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