Will Power corre 'relaxado' para tentar segunda vitória em São Paulo
O gosto pelo automobilismo está no sangue. Bisneto e filho de ex-pilotos, Will Power descobriu logo cedo o que queria da vida nas brincadeiras de kart com os três irmãos na pequena Toowo-omba, nordeste da Austrália.
Se a escolha foi fácil, a carreira não. Pelo contrário. Mais de uma vez esteve perto de abandonar o esporte.
Cenário bem diferente do que vive atualmente. Na terceira temporada pela Penske, equipe mais tradicional da Indy, no ano passado o piloto ficou a apenas cinco pontos do título inédito.
O campeão foi o escocês Dario Franchitti, que teve menos vitórias (três contra cinco) e menos poles (duas contra oito) que Power.
Refeito da decepção, o australiano começou bem 2011. Pole nas três primeiras corridas do ano, hoje cravou a quarta nas ruas de São Paulo, que hoje abrigam a etapa brasileira da Indy.
A partir das 13h, busca repetir a vitória que conquistou em 2010 na primeira edição da prova - Ryan Hunter-Reay larga em segundo.
"A experiência do ano passado me deixou mais relaxado. Uma vez que você já esteve lá, sabe como é perder um campeonato", afirmou Power. "E você acaba aprendendo também o que é preciso para ganhar."
Não fosse a ajuda do conterrâneo Mark Webber, piloto da Red Bull na F-1, Power não teria aprendido a lição.
Depois de passar pelas categorias de base na Austrália, o piloto se mudou para a Inglaterra para tentar a sorte na tradicional F-3 inglesa. Mas, logo após a primeira temporada, ficou sem equipe.
E, sem dinheiro para continuar, recebeu o equivalente a 500 mil euros (cerca de R$ 1,2 milhão) de Webber, àquela altura piloto da Williams.
"Mark me ajudou muito, não só financeiramente. Ele me deu bons conselhos", disse Power. "Como fizemos o mesmo caminho até chegar à Europa, ele sempre foi um cara com o qual gostei de conversar", completou o piloto, que até hoje mantém contato com o conterrâneo.
A ajuda deu certo e, no ano seguinte, Power chegou a flertar com a categoria mais nobre do automobilismo ao fazer um teste com a Minardi.
"Cresci achando que chegaria à F-1. Mas recebi uma proposta para ganhar dinheiro nos EUA e aceitei. Acho que foi a decisão certa, já que consegui um lugar na Penske, que é um ótimo time."
A vaga foi conseguida graças a imbróglio de Hélio Castroneves com a Justiça americana por crimes fiscais, em 2009. Com o brasileiro impedido de correr, Power herdou a vaga e nunca mais saiu.
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