Topo

Corpo de Simoncelli chegará à Itália na manhã desta terça-feira

Simoncelli não resistiu aos ferimentos após sofrer gravíssimo acidente no GP da Malásia - Gustau Nacarino/Reuters
Simoncelli não resistiu aos ferimentos após sofrer gravíssimo acidente no GP da Malásia Imagem: Gustau Nacarino/Reuters

Das agências internacionais

Em Kuala Lumpur (Malásia)

24/10/2011 07h19

O corpo de Marco Simoncelli chegará à Itália na manhã desta terça-feira. Foi feita uma necropsia ainda na Malásia, mas ainda não se sabem os resultados da análise feita pelos médicos no corpo do piloto, morto neste domingo em um gravíssimo acidente na MotoGP.

VEJA COMO FOI O ACIDENTE QUE CAUSOU A MORTE DE MARCO SIMONCELLI

A intervenção da embaixada italiana em Kuala Lumpur, capital malaia, foi decisiva para que a necropsia fosse realizada. A Dorna, empresa que detém os direitos comerciais da MotoGP, ajudou a família do piloto com as questões burocráticas.

Ainda não foram definidos muitos detalhes do funeral. O corpo de Simoncelli será levado para a cidade de Coriano, na região de Emilia Romagna.

Simoncelli, de 24 anos, morreu após sofrer um acidente logo no início do GP da Malásia, no circuito de Sepang. Ele se desequilibrou de sua moto ao fazer uma curva. Na sequência, ele foi atingido em cheio por Colin Edwards e Valentino Rossi.

Simoncelli, que perdeu o capacete com o impacto, ficou de bruços na pista, imóvel, em cena forte. Embora tenha sido atendido e levado de helicóptero para o hospital, o piloto não resistiu aos ferimentos. Os médicos ainda tentaram reanimá-lo por cerca de 45 minutos, mas sem sucesso.

Rossi lamentou muito a morte do compatriota. “Ele era como um irmão para mim, tanto nas pistas como na vida. Ainda não consigo acreditar [na morte de Simoncelli]. Sentirei muito a falta dele”, escreveu o piloto em seu perfil oficial no Twitter.

Marco Russo, médico da clínica móvel da MotoGP, disse que a morte de Simoncelli foi “inevitável”. “Passou uma roda sobre seu peito. É muito, muito difícil proteger aquela parte do peito. É preciso mexê-la, e protegê-la de maneira eficaz é extremamente difícil”, avaliou.