Lama atrapalha e rali de Barrichello acaba lento e com atolamento no Pq. São Jorge

Com um público baixo e altos valores de ingresso, o Rali de São Paulo, organizado por Rubens Barrichello com carros Mini Cooper no campo do Corinthians, acabou virando uma briga contra a lama e as batidas após a chuva que atingiu o Parque São Jorge.

Após a disputa das primeiras baterias com pista seca, em que o organizador Rubens Barrichello e outros pilotos experientes como Tony Kanaan, Gil de Ferran e Felipe Giaffone foram eliminados, a chuva castigou o traçado no local.

Com a pista escorregadia e cheia de lama, os pilotos passaram a fazer uma disputa de resistência e a velocidade da corrida foi embora, com a briga maior passando a ser tentar seguir no traçado sem bater. Nos intervalos a briga era para conseguir tirar o excesso de lama das sapatilhas, enquanto tratores foram usados para tentar melhorar o traçado.

Devido ao atraso da prova e a transmissão ao vivo no Sportv, a organização aboliu a disputa da semifinal e fez uma corrida colocando os quatro pilotos com melhor desempenho, Antonio Pizzonia, Lucas di Grassi, João Paulo de Oliveira e Nelsinho Piquet.

Na corrida, Pizzonia mal conseguiu sair do lugar com o carro e João Paulo de Oliveira venceu depois de pular na frente logo na largada e levou o prêmio de R$ 150 mil, enquanto Nelsinho Piquet ficou com o segundo lugar, levando R$ 75 mil. Em terceiro lugar, Lucas di Grassi embolsou R$ 50 mil e Antonio Pizzonia levou R$ 25 mil mesmo sem ter conseguido andar com o carro.