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Barrichello lembra 'namoro' com F-1 e minimiza interesse da Honda na Indy: 'Prefiro esperar'

"Não pensava que a adaptação se estendesse tanto", diz Barrichello sobre 1º ano na Indy - REUTERS/John Sommers II
"Não pensava que a adaptação se estendesse tanto", diz Barrichello sobre 1º ano na Indy Imagem: REUTERS/John Sommers II

Do UOL, em São Paulo

20/09/2012 09h01

Rubens Barrichello disputou 19 temporadas na Fórmula 1, fez sua estreia na Fórmula Indy em 2012 e, aos 40 anos, pensa em sua próxima temporada no automobilismo. Para 2013, um possível destino do brasileiro é uma das equipes da Indy que contam com motor Honda – equipe pela qual Rubinho disputou a F-1 entre 2006 e 2008.

Apesar do interesse demonstrado pelos japoneses, Barrichello não adianta nada sobre seu futuro. “Prefiro esperar para me pronunciar. Há muita coisa acontecendo”, declarou ao jornal O Estado de S. Paulo. Neste ano, a Honda forneceu motor para grandes equipes, como a Chip Ganassi e a Schimidt/Hamilton.

Nesta temporada, o brasileiro correu pela equipe KV e terminou em 12º. Barrichello conta que teve dificuldades para se adaptar à Fórmula Indy e que seu melhor resultado, 4º em Sonoma, veio em um circuito que pôde treinar alguns dias antes da prova.

“É bem diferente do que imaginava. Não pensava que a adaptação se estendesse tanto. Tive de reaprender a pilotar este ano, por ser distinto de tudo o que fiz até hoje. E a categoria é supercompetitiva. Alguns décimos de segundo te jogam lá para trás no grid e aí tudo fica mais complicado”, explica.

Mesmo em outra categoria, Barrichello nunca esconde sua paixão pela Fórmula 1. “Você não namora alguém por 19 anos e a esquece no dia seguinte. Foi doído acordar meu filho Eduardo para assistir à corrida de Melbourne pela TV”, lembra, sobre a primeira corrida do ano da F-1.

Na entrevista, o brasileiro ainda revela que foi cogitado para disputar o GP de Monza pela Lotus – o piloto da escuderia, Romain Grosjean, estava suspenso – e diz que vai estranhar Interlagos, no final de novembro, do lado de fora. “No fim houve pressão para utilizarem o terceiro piloto (Jerome D’Ambrosio). Tenho muitos amigos na Fórmula 1, vou visita-los. Agora, não estar no grid vai ser duro”.