Um ano depois, morte de Dan Wheldon ainda causa comoção entre pilotos da Indy

No dia 16 de outubro de 2011, Dan Wheldon alinhou no grid para a etapa de Las Vegas da Fórmula Indy como um coadjuvante. A corrida, a última da temporada, teria Dario Franchitti e Will Power brigando pelo título, mas foi interrompida após 12 voltas por conta do acidente fatal sofrido pelo britânico, que havia vencido as 500 milhas de Indianápolis. Hoje, exatamente um ano depois, a morte do piloto ainda causa comoção na categoria.

Wheldon sequer competiu em toda a temporada 2011. O britânico correu apenas em provas especiais, como as 500 milhas, corrida que acabou vencendo, e a prova em Las Vegas, que atraiu competidores graças a um prêmio de US$ 5 milhões oferecido pela organização.

Porém, Wheldon acabou como vítima de um grande acidente envolvendo 15 pilotos e, aos 33 anos, não resistiu aos ferimentos da batida. Michael Murphy, médico legista responsável pelo caso, apontou os danos sofridos na cabeça como causa da morte.

Um ano após o incidente, o britânico ainda desperta saudades na categoria. Já nesta segunda-feira, pilotos se manifestaram nas redes sociais prestando homenagens ao britânico.

A KV Racing, equipe que teve os brasileiros Rubens Barrichello e Tony Kanaan nesta temporada, também se manifestou em relação ao piloto.

O acidente fatal de Wheldon, o primeiro sofrido na Indy desde Paul Dana, em 2006, serviu para levantar debates em relação à segurança da categoria. A facilidade que os carros têm para deixar o chão em caso de acidentes foi apontada como vilã pelo óbito. Por isso, o carro deste ano teve alterações que buscaram minimizar o problema.

A versão final do chassi, produzido pela Dallara, foi testada pela primeira vez justamente por Wheldon, ainda em agosto de 2011. Por isso, ele acabou batizado como DW12, com as iniciais do britânico.

Palco do acidente fatal, o autódromo de Las Vegas não recebeu a categoria neste ano e, de acordo com calendário publicado pela IndyCar, também não será sede de prova em 2013.